Narrador
observador on.
C e E entraram
em seu carro.
– Obrigada,
agente I, por ficar olhando o carro enquanto estávamos lá dentro. – Agradeceu C
a um homem vestido de preto, também com óculos pretos, que estivera olhando o
carro para elas enquanto estavam no Hotel onde a “Dama do Elevador” e os outros
Directions estavam hospedados.
Haviam
vasculhado toda a suíte da moça e acessado seu histórico num estranho
dispositivo que parecia, fisicamente, um celular.
E ligou o
carro e começou a dirigir.
– Está com a
localização de Tvailler?
– Sim, E.
Muito útil o sistema de microchips, não? – C falou sorrindo.
A agência
supersecreta na qual C e E trabalhavam havia agentes infiltrados em prisões,
como policiais comuns. Cada novo criminoso que era detido era temporariamente
sedado e, em seus dentes, esses agentes colocavam chips especiais que
denunciavam a localização desses criminosos, bem como era feita uma
digitalização de suas impressões digitais. Ao descobrirem que a arma fora usada
por Tvailler, ficara fácil ativar seu chip e saber seu paradeiro. E era para lá
que elas se dirigiam agora.
Depois de duas
horas na estrada, C e E chegaram a uma pista de aeroporto, e seu carro subiu
uma rampa, entrando dentro de um avião.
As duas saíram
do automóvel e abriram uma porta, se dirigindo ao painel de controle do avião.
Após apertarem
uma série de botões e E assumir a direção do avião, ou melhor, do jato, elas
decolaram. A rampa atrás havia fechado.
Já se passavam quatro horas de viagem quando C leu um estranho dado.
– Agente E, no
painel de informações consta que o jato está com pelo menos 400 kg a mais do
que o esperado...
– Não seria o
carro?
– Não, o carro
já estava incluso no peso previsto, assim como nossos equipamentos...
C e E se olharam
e perceberam que havia algo errado. Ligaram o piloto automático e passaram para
a câmara onde haviam deixado seu carro.
E se dirigiu
ao porta-malas e o abriu.
Ela não
conseguiu conter-se com a visão que teve.
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