Eu on.
“– ATRÁS DELES!!! AGORA IMBECIS,
INCOMPETENTES, IGNORANTES, DESCEREBRADOS, GUARDAS DE MEIA TIJELA, TIJOLOS DE
SEGUNDA MÃO! QUEM ERA O IMBECIL QUE ESTAVA AQUI DE VIGIA?! RUFUS?! ESTÁ
DEMITIDO!”
“– Encontrei-os! Eles estão no corredor
5-B, ala Y.”
Quando
ouvi as frases, não precisei pensar muito para descobrir quem estava no tal corredor
5-B.
Eram, obviamente, Adele, Pitbull,
Steven Tyler, Barry Gibb, Taemin, Onew, Jonghyun, MinHo, Key e... Harry.
Os brutamontes já
sabiam que eu estava viva, mas será que todos eles saberiam?! Como estaria
Harry?!
Percebi pelas conversas que, de alguma forma,
eles estiveram presos, e conseguiram escapar. Mas agora tudo iria por água
abaixo.
Estavam indo
atrás deles, e eu conseguia ouvir duas vozes dando coordenadas na sala,
indicando onde eles estavam. Bom, pelo menos eles não sabiam onde eu estava, e essa era uma vantagem que
eu usaria em meu favor, pelo menos por enquanto.
Me mexi um pouco, desconfortável espremida
como estava, e senti a panela que haviam colocado no elevador de comida em
minha perna... Eles deveriam ser tão grandes que um prato normal não
conseguiria conter comida suficiente para eles...
De repente, um
pensamento me ocorreu. E se... É! Isso, é claro! Como não havia pensado naquilo
antes?
Era um pouco
arriscado, mas eu não tinha outra ideia do que fazer, e até aquele momento Deus
estivera comigo, então...
Devagar, ergui
a tampa da portinhola, sem fazer barulho algum, e senti alívio com o que vi.
O painel com
as câmeras estava de frente para mim e, olhando para ele concentrados, estavam
dois brutamontes, de costas para mim.
– Agora eles
passaram para a ala Z, corredor 1-A. – Um deles falou a um aparelho em sua
orelha. Certamente alguém estava ouvindo o que ele dizia em algum outro lugar.
Saí do pequeno
elevador e fechei a portinhola muito cuidadosamente. Era muito improvável que a
sala de câmeras e alarmes de segurança – o que eu supus que aquela sala fosse –
tivesse uma câmera em si mesma, por isso não me preocupei em ser vista por
eles, não no painel.
Na ponta de
meus pés descalços, andei até um deles.
E fiz.
Narrador observador
on.
C e E
margearam cuidadosamente o perímetro da enorme fortaleza, e estavam subindo
cada vez mais até a superfície, apalpando as paredes, analisando os materiais
de que eram feitas, e procurando uma entrada.
– Não dá C. –
Elas se falavam por um comunicador especial embutido em seus equipamentos de
ponta. – Seja lá por onde eles entram, não é por aqui.
Elas se
olharam, tristes. O tempo estava passando e elas teriam que se arriscar a subir
mais, onde deveriam haver câmeras de segurança.
No entanto,
não tiveram muito tempo para pensar nisso, pois logo uma luz brilhou ao longe,
ofuscando a visão das duas.
Temporariamente
paralisadas por não enxergarem, aos poucos elas foram recuperando a visão e
movimentando o corpo novamente, até verem o que produzia aquela luz, que
chegava cada vez mais perto, a uma velocidade incrível.
As duas
soltaram um grito de terror ao compreenderem, e se afastaram, quase sendo
esmagadas por aquela coisa.
Louis on.
–
IIIIIIIIIIIRRRRRRRRRRRRRRRÁAAAAAAAAA! – Eu gritei, como um caubói em seu
cavalo.
Pisei numa coisa
que fez o submarino acelerar, e apertei algo que fez umas luzes acenderem.
– Louis! – Era
Liam. – Pare, nós vamos bater!
– É exatamente
isso que estou tentando fazer! – Falei, soltando um riso de alegria que não
consegui conter. Sempre quisera fazer aquilo.
Vi C e E se
assustarem, e achei que elas não sairiam da frente, ficando preocupado por um
momento. Mas elas eram espertas e saíram bem a tempo.
Narrador
observador on.
O monstro de
metal atravessou a parede da fortaleza até a metade e ficou preso. C e E,
depois do susto, correram até a parte de trás, que ficara para fora, e
começaram a abrir a porta de trás manualmente.
Louis on.
– Estamos
dentro! – gritei.
Nós estávamos
dentro.
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