sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Capítulo 41 - Superando os primeiros obstáculos



Eu on.
Passei a mão pela testa encharcada de suor. Bom, tinha sido fácil acertar a cabeça do primeiro brutamonte com a panela. O segundo tinha dado mais trabalho, por que ele conseguiu se esquivar quando viu o que acontecera ao seu companheiro, mas eu consegui dar um jeito, e agora estavam os dois no chão da sala de câmeras.
Fechei a porta de metal da sala e olhei o painel à minha frente. Ninguém estava dando instruções para ninguém agora, e talvez Harry e os outros tivessem uma chance de escaparem sem serem pegos.
No entanto, eu não ia arriscar que voltassem à sala de câmeras e novamente rastreassem a Harry e os outros e a mim. Por isso, olhei o painel de controle, pensando em como fazê-lo parar de funcionar.
Foi aí que tive uma ideia. Peguei o meu cabelo – que ainda estava molhado – e espremi-os em cima do painel de controle da sala, um local cheio de botões coloridos que eu não sabia para que serviam.
 Depois de molhar uniformemente os botões com a água que escorreu do meu cabelo, achei em um canto um copo de café, e fiz o mesmo com ele.
Em seguida, comecei a apertar furiosamente os botões, vários deles ao mesmo tempo, até que consegui o efeito esperado: faíscas começaram a sair do painel e, em um segundo, nenhuma das câmeras transmitia mais nada para aquele painel à minha frente.
Bom, tinha que ser rápida agora. Já ouvira várias vozes chamando pelo aparelho que os dois homens que eu acertara usavam no ouvido, e alguém já devia estar voltando para verificar o que estava acontecendo.
Abri a porta da sala e, feliz, sabendo que havia conseguido uma chance tanto para mim quanto para os outros, saí cautelosamente pelo corredor.

Harry on.

Encontramos finalmente um esconderijo seguro para escondermos Adele. Em um dos corredores no qual viramos havia uma porta de metal, e de lá vinha um cheiro tão bom, que ninguém resistiu. Estávamos famintos, por isso entramos no local, preparados para a batalha, se fosse necessário.
Contudo, não foi preciso, felizmente. Na cozinha havia apenas três mulheres. Duas senhoras e uma garota de uns dezoito anos. Eram avós e neta.
Conversamos com elas e a mais nova, que se chamava Eloisa, contou-nos que elas haviam sido proprietárias de um excelente restaurante, no qual Eusébio almoçava todos os dias e que haviam sido raptadas e levadas para lá por ele há alguns meses. Estavam prisioneiras, e eram forçadas a fazer toneladas de comida sozinhas para o imenso batalhão do maluco que as raptara.
Fiquei com pena delas. Eram boas pessoas.
Eloisa reconheceu a nós, inclusive era uma fã da One Direction e, quando contamos o que iria nos acontecer e como havíamos parado ali, ela concordou imediatamente em ajudar, contanto que também ajudássemos a ela e suas avós a saírem de lá.
Levamos Adele para um canto da cozinha, onde as duas senhoras auxiliavam Key e elogiavam seu trabalho esperto com ela até aquele momento. Agora ela estava em mãos mais experientes e me senti tranquilo. Eloisa segurava e cuidava do bebê.
Fizemos um lanche rápido de cinco minutos com pães e carne louca, e depois nos concentramos no que iríamos fazer em seguida.
Então, falamos nossos planos e eu, MinHo, Onew, Jonghyun, Taemin e Pitbull saímos em busca de uma saída, deixando os outros em boas mãos.

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