Eu on.
Passei a mão
pela testa encharcada de suor. Bom, tinha sido fácil acertar a cabeça do
primeiro brutamonte com a panela. O segundo tinha dado mais trabalho, por que
ele conseguiu se esquivar quando viu o que acontecera ao seu companheiro, mas
eu consegui dar um jeito, e agora estavam os dois no chão da sala de câmeras.
Fechei a porta
de metal da sala e olhei o painel à minha frente. Ninguém estava dando instruções
para ninguém agora, e talvez Harry e os outros tivessem uma chance de escaparem
sem serem pegos.
No entanto, eu
não ia arriscar que voltassem à sala de câmeras e novamente rastreassem a Harry
e os outros e a mim. Por isso, olhei o painel de controle, pensando em como
fazê-lo parar de funcionar.
Foi aí que
tive uma ideia. Peguei o meu cabelo – que ainda estava molhado – e espremi-os
em cima do painel de controle da sala, um local cheio de botões coloridos que
eu não sabia para que serviam.
Depois de molhar uniformemente os botões com a
água que escorreu do meu cabelo, achei em um canto um copo de café, e fiz o
mesmo com ele.
Em seguida,
comecei a apertar furiosamente os botões, vários deles ao mesmo tempo, até que
consegui o efeito esperado: faíscas começaram a sair do painel e, em um
segundo, nenhuma das câmeras transmitia mais nada para aquele painel à minha
frente.
Bom, tinha que
ser rápida agora. Já ouvira várias vozes chamando pelo aparelho que os dois
homens que eu acertara usavam no ouvido, e alguém já devia estar voltando para
verificar o que estava acontecendo.
Abri a porta
da sala e, feliz, sabendo que havia conseguido uma chance tanto para mim quanto
para os outros, saí cautelosamente pelo corredor.
Harry on.
Encontramos
finalmente um esconderijo seguro para escondermos Adele. Em um dos corredores
no qual viramos havia uma porta de metal, e de lá vinha um cheiro tão bom, que
ninguém resistiu. Estávamos famintos, por isso entramos no local, preparados
para a batalha, se fosse necessário.
Contudo, não
foi preciso, felizmente. Na cozinha havia apenas três mulheres. Duas senhoras e
uma garota de uns dezoito anos. Eram avós e neta.
Conversamos
com elas e a mais nova, que se chamava Eloisa, contou-nos que elas haviam sido
proprietárias de um excelente restaurante, no qual Eusébio almoçava todos os
dias e que haviam sido raptadas e levadas para lá por ele há alguns meses.
Estavam prisioneiras, e eram forçadas a fazer toneladas de comida sozinhas para
o imenso batalhão do maluco que as raptara.
Fiquei com
pena delas. Eram boas pessoas.
Eloisa
reconheceu a nós, inclusive era uma fã da One Direction e, quando contamos o
que iria nos acontecer e como havíamos parado ali, ela concordou imediatamente
em ajudar, contanto que também ajudássemos a ela e suas avós a saírem de lá.
Levamos Adele
para um canto da cozinha, onde as duas senhoras auxiliavam Key e elogiavam seu
trabalho esperto com ela até aquele momento. Agora ela estava em mãos mais
experientes e me senti tranquilo. Eloisa segurava e cuidava do bebê.
Fizemos um lanche rápido de cinco minutos com pães e carne louca, e depois nos concentramos no que iríamos fazer em seguida.
Fizemos um lanche rápido de cinco minutos com pães e carne louca, e depois nos concentramos no que iríamos fazer em seguida.
Então, falamos
nossos planos e eu, MinHo, Onew, Jonghyun, Taemin e Pitbull saímos em busca de uma
saída, deixando os outros em boas mãos.
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