quarta-feira, 17 de julho de 2013

Capítulo 22 - Tomando Consciência



Capítulo 22 – Tomando Consciência

Louis não conseguiu acreditar. Então, desde o início, Flack estava atrás dele. Sentiu-se mal, muito mal, quando compreendeu que a culpa de Eleanor ter sido sequestrada era exclusivamente dele.
                Naquela sala, nenhum dos presentes, a não ser Dumbledore, conseguia omitir sua cara de espanto.
                Dumbledore resolveu quebrar o silêncio.
                – Vocês cinco devem permanecer sempre unidos, não importa o que aconteça. Devem evitar ao máximo saírem de perto um do outro a partir de agora.
                – Por que, senhor? – Perguntou Liam.
                Dumbledore sorriu.
– Vocês já receberam a visita de Taylor Swift, a bruxa amiga de Flack, não é mesmo?
Zayn comentou, irritado:
– Vocês não comentaram isso comigo...
Louis engoliu em seco.
– Íamos te contar, mais cedo ou mais tarde. Fomos atacados, eu, Liam, e Harry, por uma bruxa, na noite anterior àquela em que você nos abordou. Quase fomos mortos. Agora você já sabe.
Zayn ficou petrificado e seus olhos se esbugalharam por um segundo. Dumbledore continuou, em um tom ainda calmo:
– Sim... Taylor é uma bruxa poderosa, mas talvez não seja a pior coisa que vocês encontrarão pelo caminho. Se precisarem se defender contra bruxos das trevas, sal, ferro e água corrente são as melhores maneiras de se defenderem. Não acreditem em água benta para todas as ocasiões: Esse tipo de água só funciona com as bruxas que gostam de chupar sangue diretamente do corpo de suas vítimas. Objetos feitos com madeira de salgueiro também podem feri-las mortalmente. Aconselho a vocês fazerem estacas ou espadas com esse tipo de madeira.
– E com as coisas que você diz serem piores que bruxas? Como poderemos nos defender delas? – Disse Liam.
Dumbledore pensou um pouco.
– Para cada criatura, existe um método diferente. Tome, leve isto com você. – Dumbledore foi para trás do balcão e pegou um livro muito grosso e empoeirado, que entregou a Liam. O jovem soprou o pó da capa e leu o título da obra: “Defesa contra criaturas e feitiços das trevas”. – Sei que você é bastante responsável. Talvez goste de dar uma olhadinha nesse volume durante a viagem, para ficarem preparados a qualquer eventualidade.
Louis, Liam, Zayn, Harry e Niall se entreolharam. Dumbledore prosseguiu:
– Mas, como eu ia dizendo... Vocês devem permanecer unidos. Os elementos são sempre mais fortes quando estão unidos. Isto quer dizer que, enquanto estiverem juntos, poderão ter mais chance de encontrar e destruir as orcruxes, assim como destruir a Flack.
                Niall fez uma careta. Ele havia acabado de descobrir um milhão de informações em cerca de dez minutos, e havia conhecido os outros rapazes há aproximadamente meia hora, apenas. E, dentre esse período de tempo, descobriu que era indispensável para assassinar uma bruxa. Como assimilar tudo isso? Como não duvidar da veracidade dos fatos?
                Dumbledore falou novamente, complementando sua fala:
                – Flack sabe quem está atrás de Eleanor. Vocês com certeza terão muitas dificuldades a enfrentar pelo caminho. No entanto, há uma pequena vantagem que ninguém contava.
                – Qual? – Perguntou Harry.
                – Não são apenas vocês que estão atrás da princesa, são? Pelo que sei, existem outros três príncipes atrás dela.
                – Está certo. – Concordou Louis.
                Dumbledore sorriu.
                – E esta é a vantagem. Flack não sabe qual de vocês realmente ama a princesa. Se é você, Louis, ou um dos príncipes atrás dela. Isto desviará a atenção exclusiva dela de vocês. Ela terá de tentar assassinar todos os príncipes, por precaução, além de você. As forças dela estarão divididas, e isto é muito importante. Vocês devem tentar se manter longe destes outros príncipes o máximo possível.
                Louis assentiu, compreendendo. Realmente, com outros três homens liderando expedições atrás da princesa, a bruxa teria de dividir sua atenção. Isso era, com certeza, uma grande vantagem.
                – Mas, se a bruxa está atrás de Louis... – Começou Harry. – ... por que então ele não fica aqui? Se formos até ela, estaremos entregando exatamente o que ela quer.
                – Ah, meu caro Harry... Pense um pouco. – Dumbledore falou calmamente. – Agora que Flack sabe quem está atrás dela, você acha que ela não perseguirá Louis, mesmo se ele abandonar a missão? Além disso, sei que seu colega é incapaz de fazer isso. Seu amor pela princesa é grande demais para deixa-la com a bruxa por quanto tempo quer que seja. Não é mesmo, Louis?
                Louis olhou para o chão como resposta.
                Liam perguntou:
                –E por que não matamos a bruxa seis vezes, para que ela perca todas as suas orcruxes, e depois a matamos mais uma vez?!
                – Oh, Liam... Eu garanto a você que ela mataria a todos na segunda tentativa de morte. Fora isso, quando ela morrer e ter de absorver a parte da alma de uma orcrux, isso demoraria anos, décadas, talvez séculos para acontecer, até que ela se sentisse forte novamente. Não é viável, e vocês estariam mortos. Acabaríamos com a profecia. Estaríamos fazendo um favor a Flack.
                Eles ficaram em silêncio, absorvendo mais uma vez aquele contingente de informações. Liam foi até a mesa onde descansava o mapa com a localização das orcruxes. Depois de dar uma boa olhada no pedaço de papel velho, ele arregalou os olhos.
                – Mas vejam só! Segundo o mapa, há uma orcrux escondida aqui mesmo em Hogwarts!!!
                Todos ficaram surpresos. Como assim, uma orcrux no próprio vilarejo onde estavam? Lia, Louis, Zayn, Harry e Niall, olharam automaticamente para Dumbledore, que sorriu e falou:
                – Sim, há uma orcrux aqui. Eu estou com ela.
                Ninguém conseguiu conter um sonoro “OH!”.
                – O quê?! – Exclamou Niall.
                – Uma orcrux?! – Liam.
                – Aqui?! – Harry.
                – Sim, sim... – Dumbledore levou a mão direita à esquerda, e puxou um anel de seu dedo médio. – Esta é uma das orcruxes. O anel de poder.
                Cinco pares de olhos curiosos se fixaram na figura do anel.
                – Você está com esta orcrux há quanto tempo? – Perguntou Liam.
                – Há mais tempo do que possa imaginar. Eu a encontrei nas cinzas de um vulcão. Ele deveria ter sido destruído, há muito tempo, em uma história terrível que aconteceu em terras não muito distantes assim. Ele foi a primeira orcrux que eu encontrei em minha caçada.
                – Mas, senhor Dumbledore! – Perguntou Harry. – Você foi procurar as orcruxes?
                – Fui sim.
                – Então por que não reuniu todas elas para facilitar nossa busca e destruição? – Continuou Harry.
                – Ah, Harry, esse era o meu plano inicial. Eu iria facilitar tudo para vocês... – Dumbledore, pela primeira vez, pareceu triste. – Mas as orcruxes... Elas são más...
                – Más?! – Era Louis. – Mas são apenas objetos!
                – Sim, Louis, mas são objetos que contém uma alma das trevas. Esses objetos pensam, e fazem de tudo para conservar a alma que guardam dentro de si. Este anel, por exemplo, é mau: Ele me faz ter pesadelos, e já tentou, várias vezes, me induzir ao suicídio. Demorou muito para que eu aprendesse a lidar com ele. Joguei um feitiço de proteção em mim, mas, mesmo assim, ele acabou me consumindo aos poucos. – Ao dizer isso, Dumbledore esticou seu dedo, aquele onde estivera o anel um minuto atrás, para que todos o vissem.
                O queixo de todos caiu. O dedo do bruxo estava enegrecido. Quanto mais próximo do local onde estava o anel, mais escuro estava seu dedo. Parecia estar em estado de putrefação, que ia se espalhando ao longo das costas da mão.
                – Isso é o que o anel fez comigo.
                – E por que o senhor simplesmente não o destruiu?! – Perguntou, exasperado, Liam.
                – Eu não tinha o objeto certo. Tentei várias vezes, mas não consegui.
                – Se o senhor não conseguiu, como espera que consigamos?! – Disse Zayn.
                – Eu já disse. A arma de vocês virá no momento certo.
                – Como sabe disso?! – Era Louis.
                – Eu apenas sei. – Dumbledore olhou para Harry e deu uma piscada para ele.
                Todos viram a piscada, por isso imaginaram que aquilo tinha algo a ver com Harry. Quando perguntassem novamente, Dumbledore os ignoraria.
                O bruxo continuou:
                – Por isso, eu parei de procurar os objetos. Se eu os tivesse a todos junto comigo ao mesmo tempo, provavelmente estaria louco, ou teria me suicidado.
                Eles ficaram outra vez em silêncio, até que Louis falou:
                – Bom... Acho que tudo que temos a fazer agora é esperar que nossas espadas fiquem prontas e partirmos em busca destas orcruxes. Vocês estão comigo?
                Liam e Harry balançaram a cabeça com veemência, afirmativamente. Se, antes, havia dúvida no que Dumbledore estava lhes dizendo, depois de tudo o que haviam visto ou ouvido, todos acreditavam nele. Louis olhou para Zayn que, um pouco relutante, concordou. Agora que sabia de toda a história, ele não tinha certeza se valia a pena ir junto com aqueles malucos. Porém, raciocinou: Seu povo passava fome e, se ele fosse bem-sucedido, talvez a fome acabasse. Se ele não fosse, não haveria esperança, e milhares de pessoas continuariam a morrer, miseráveis. Eram várias vidas por uma. Se Zayn morresse, isso não faria tanta diferença a seu povo. E se ele tivesse sucesso... Salvaria a todos. Ele também balançou a cabeça, mas o único motivo de ir era o amor pelas pessoas de sua população. Se dependesse apenas do fato de ele ir porque os elementos deveriam permanecer unidos, Zayn não iria.
                Por fim, Niall. Todos olharam para ele. Niall tinha uma expressão triste nos olhos.
                – Quando eu vi vocês, achei o máximo. Tive vontade de ir desde o início. Eu SEMPRE sonhei em ser um cavaleiro, e treinei muito tempo com a minha espada para provar isso. Mas meus pais nunca iriam deixar eu ir. Quando eu era criança e disse que o meu sonho era servir ao rei em uma cavalaria, eles ficaram furiosos. Desculpe, pessoal, mas acho que vocês não poderão contar com meu elemento.
                Dumbledore cominhou calmamente até Niall e pôs a mão em seu ombro, dizendo:
                – Niall, esta missão é muito importante, e os rapazes vão precisar de você. Não estou dizendo que você é obrigado a ir, mas, se desejar ir mais do que qualquer coisa, deve me contar agora.
                – Eu desejo ir mais do que qualquer coisa, senhor. – Disse Niall.
                – E está apto a abrir mão de qualquer coisa para acompanhar estes jovens em sua viagem?
                – Sim, estou.
                – Qualquer coisa? – Dumbledore olhou fundo nos olhos de Niall, fazendo-o entender a importância de sua pergunta.
                Niall hesitou um pouco, mas logo respondeu:
                – Sim.
                – Ótimo! – Concluiu Dumbledore. – Tenho um ideia que vai ajuda-lo. Por ora, não comente sobre nada disso com seus pais ou seu irmão. Aliás, não comentem isso aqui com mais ninguém. Niall, agora preciso que me fale uma palavra que você jamais esqueceria em toda a sua vida.
                Niall pensou um pouco antes de responder:
                – Hummmmm... Batata! – Todos acharam muito estranho, mas não disseram nada. Batata? Essa era uma palavra que aquele garoto jamais se esqueceria?
                – Certo... – Falou Dumbledore.
                – Senhor Dumbledore... – Começou timidamente Zayn. – Não é perigoso essa bruxa Flack ou a tal de Taylor nos atacar na pensão da família Horan durante os três dias em que esperarmos as espadas ficarem prontas? Quero dizer... Se ela soube como localizar Harry, Liam e Louis antes...
                – Ah, sim, Zayn, muito observador! – Dumbledore sorriu. – Mas também já cuidei disso. Este chá que vocês tomaram estava enfeitiçado. Ele vai esconder o rastro de vocês por aproximadamente cinco dias. É como se ficassem invisíveis a qualquer criatura das trevas nesse período. Aliás, fiz mais desse chá para que vocês levem consigo. Nos momentos mais difíceis, ele ajudará vocês a ficarem escondidos das criaturas malignas. Está com Pin. Vou mandar trazê-lo. PIN! – Dumbledore gritou.
                – Quem é Pin? – Perguntou Harry.
                – Ele já vai descer e vocês verão. Pin é meu ajudante nesta loja. Ele irá acompanhar vocês em sua jornada.
                – O quê? Como assim?! – Perguntou Louis. – Por que seu ajudante irá nos acompanhar? Você não vai?
                – Eu não posso ir. Este anel me deixou enfraquecido. Além de tudo, estou velho, e meu rastro de magia é fácil de encontrar. Estaria prejudicando vocês se fosse junto. Mas Pin é uma das melhores companhias que terão. Ele sabe de muitas coisas sobre o mundo mágico e as bruxas, e poderá ajuda-los. Eu o encontrei vagando por aí um dia, passando necessidade, e o acolhi. Vocês vão adorá-lo, e não pensem que ele será apenas um ponto de inteligência: Pin serviu ao exército chinês, e é um espadachim excelente. Eu o preparei para ir com vocês desde o início. Ele precisa ir nessa missão.
                Antes que Dumbledore pudesse explicar porque Pin precisava ir na missão com os garotos, ele apareceu.
                Era um jovem de aproximadamente um metro e sessenta, olhos rasgados de asiático em uma pele que parecia a porcelana de seu país de origem. Ele usava roupas folgadas, e seu cabelo escuro e liso estava preso em um coque no alto da cabeça.
                Quando ele chegou e viu a sala cheia, seus olhos puxados se arregalaram.
                – Pin... – Dumbledore disse. – Chegou a hora. Você partirá com esses cavalheiros em três dias. Prepare-se e não esqueça de levar o chá que eu preparei com você.
                Pin se recompôs rapidamente, assentiu, fez uma pequena reverência e saiu.
                Louis, Harry, Zayn, Liam e Niall se olharam, estranhando, mas não disseram nada.
                Algum tempo depois, todos saíram da loja, deixando Dumbledore e Pin para trás, com instruções bem claras. Em três dias, Dumbledore e Pin passariam na hospedaria dos Horan e Zayn, Harry, Niall, Louis, Liam e Pin partiriam em sua missão. Não deveriam contar nada a ninguém.
                O clima na estalagem “Príncipe Irlandês” foi tenso naquela noite, mas, nos dias seguintes, Niall e Zayn já haviam se integrado tanto ao grupo, que não parecia que haviam se conhecido há tão pouco tempo. Niall era muito enérgico e simpático, sempre sorridente, ao passo que Zayn ainda era fechado, mas se sentia cada dia mais à vontade.
                Nas três noites em que dormiu em seu confortável quarto na estalagem, Louis pensou e sonhou com Eleanor. E pensar que tudo aquilo era por cause dele! A culpa o corroía, enquanto a mente vagava pelas lembranças do rosto sereno e tenro de sua querida Els, como ele a chamava apenas quando estavam sozinhos.
                Será que ele realmente era o rapaz da profecia? Sim, Louis podia afirmar com certeza, por si, que amava Eleanor mais do que tudo. Era uma paixão avassaladora a que sentia por ela. Mas e Els? Amava Louis de verdade? Ele sempre achou que ela gostava dele, mas nunca teve uma confirmação.  Mas os nomes de ambos haviam sido dados pelo oráculo. Tinha de ser, então. O coração de Louis se dividiu entre uma jorrada ainda mais forte de culpa, um acalento doce de saber que também era amado, e uma determinação ainda maior do que antes.
                “– Ei, Els, porque está tão triste?” – Louis começou a se lembrar de uma das noites mais marcantes de sua vida.
                “– Eu... Não estou triste.”
                “– Está sim. Eu vejo.”
                “– Ah, Louis... Você já parou pra pensar que sempre teve tudo do que precisava, talvez até mais do que isso, mas nunca o que queria?”
                “– Hummmm... O que está tentando dizer? Você é a princesa! Tem um lar luxuoso, com tudo que é do bom e do melhor... Existem milhares de pessoas que gostariam de estar no seu lugar.”
                “– Eu sei... Mas também existem responsabilidades em meu cargo. Responsabilidades essas das quais não posso abrir mão. Devo pensar no povo sempre antes de mim, e na segurança dele. Tenho regras odiosas a seguir. Meu conforto e meu sentimento não podem ser colocados em primeira questão. Você diz que muita gente daria de tudo para estar no meu lugar... Mas eu também daria tudo pra estar no lugar de muita gente que não fosse da realeza.”
                “– Não compreendo, Els...”
                “Eleanor bufou e foi embora, deixando Louis sozinho e ainda mais confuso”.
                Naquela noite, Louis não entendera a reação de Eleanor. Porém, no mês seguinte, começaram os boatos de um casamento arranjado, e foi então que ele entendeu do que se tratava. Agora, Louis compreendia tudo ainda mais. Ele antes suspeitava, mas nunca tivera certeza: Eleanor estava triste, porque sabia que jamais poderia se casar com ele. E ela o amava.
                Mais uma vez, esse pensamento mexeu profundamente no coração de Louis. Uma nova energia apareceu. Ele faria tudo para salvar a princesa. Agora, era apenas mais do que o amor dele por ela em jogo. Havia um amor mútuo, e a felicidade de ambos dependia do sucesso da missão, pois assim eles poderiam se casar; havia o salvamento do povo de Zayn e a realização de um sonho de três outros rapazes; havia, ainda, o destino do mundo: livrar todos das maldades de Flack e outros bruxos das trevas.
                Um peso muito grande estava nos ombros de Louis. Um peso maior do que ele poderia imaginar.



Oi gente! Desculpa a demora pra postar: Um dia passando roupa e outro com visita em casa. :)
Continuo com dois comentários.
Beijocas :)

2 comentários:

  1. "Os elementos são sempre mais fortes quando estão unidos." Quando eu li eu imaginei o Harry se defendendo com sua urina, sem zoera, foi mais ou menos isso, ja que ele é oelemento agua. Ok, eu sei que nao bato bem da cabeça, mas foi o que eu pensei.
    GENTE A ELS AMA O LOUIS E O LOUIS A ELS.
    Sabe oque eu imaginei tabem? olha a pira, iria ser interreçante uma bruxa nem boa nem ma se juntar com eles, pois ela quer vingança. OLHA A PIRA DO SER. PAREI.
    Continuaaaaaaaaaaaaaaa

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  2. Continuaaaaaaaaaa

    Batata....��❤������������������

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