sábado, 20 de julho de 2013

Capítulo 23 - A Partida



Capítulo 23 – A Partida

                Passaram-se os três dias. Niall acordou bem cedo naquela manhã, para cumprir as tarefas diárias que tinha na estalagem. A senhora Horan já estava acordada, e logo que o viu, disse:
                – Oh, senhor Horan! Já acordado?
                – Senhor Horan?! – Niall estranhou, rindo. – Por que essa formalidade toda, mãe?
                – Mãe?! Quem aqui está chamando de mãe, hein, rapazinho?!
                Niall estranhou novamente. Começou a ficar preocupado.
                – Mas como assim?! A senhora não é a minha mãe?!
                – Não! Mas é claro que não! Meu único filho se chama Greg. Você está bem, senhor Horan?
                Niall estava pálido. Sentou-se no sofá, e Maura foi correndo a seu encontro, pondo a mão protetoramente em sua testa.
                – Co-como você não é a minha mãe?! – Ele balbuciou. – Temos o mesmo sobrenome!
                – Coincidência! Talvez um parentesco distante... Mas o senhor está hospedado aqui comigo há três dias! O que há?!
                Niall começou a chorar, imaginando que talvez sua mãe tivesse perdido a memória ou estivesse doente. Foi quando Greg e Bobby apareceram. Estavam indo ao trabalho.
                – Até mais tarde, querida. – Disse Bobby.
                – Tchau mãe, até logo senhor Horan! – Completou Greg, antes de sair.
                As lágrimas de Niall saíram com mais intensidade.
                – Papai! Greg! Ninguém se lembra de mim?! O que está havendo?!!!
                – Senhor Horan, acho que está febril. Vou lhe fazer um remédio caseiro. – Disse a senhora Horan, virando-se.
                – Ah, Maura, isso não será necessário! – Uma voz irrompeu da entrada da estalagem, enquanto a porta se abria e o sininho dela tocava.
                Dumbledore entrou calmamente, e estalou os dedos. Nesse exato momento, Maura desmaiou sobre os braços de Niall que, abismado, colocou-a desajeitadamente sobre o sofá e se levantou, gritando:
                – O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA MÃE?!!!
                – Calma, calma... – Dumbledore agitou as mãos. – Ela só está desacordada. A um estalo de meus dedos, ela acordará novamente, sã e salva, meu caro Niall.
                Niall não gostou muito daquilo, mas esqueceu rápido. Precisava da ajuda de Dumbledore para entender o que havia acontecido a sua família.
                – Por acaso o senhor sabe o que aconteceu aqui?! Nenhum dos meus familiares lembra-se de mim!
                – Ah, meu caro, eu sei sim. Na verdade, fui eu mesmo quem os enfeitiçou para que se esquecessem!
                – O QUÊ?! – A essa altura, Zayn, Liam, Louis e Harry já haviam acordado com os gritos de Niall. Todos correram para a sala.
                – Fique calmo, Niall. Nada de ruim acontecerá a sua família. Veja bem: eu lancei um feitiço em seus pais e seu irmão, que apagou todas as memórias que tinham de você como sendo parte da família. Assim você poderá partir livremente para a missão.
                – Então... Eles nunca mais se lembrarão de mim?! – Os olhos de Niall se encheram de lágrimas novamente.
                – Não, meu jovem! Quando a missão terminar, se você retornar, deve dizer uma palavra em voz alta o suficiente para que Maura, Greg e Bobby escutem, e a memória deles retornará como se jamais tivesse sido retiradas.
                – E que palavra é essa?! – Niall estava esbaforido.
                – Mas é muito simples, eu lhe perguntei ainda há três dias! Uma palavra que você jamais esqueceria: Batata!
                Niall ficou pensativo por um momento, tentando entender o turbilhão de emoções que o invadia. Sentia raiva de Dumbledore? Ou alívio por ter resolvido o problema da missão? De fato, o feitiço era uma boa ideia: se Niall jamais retornasse, não haveria ninguém para chorar sua morte, ou seja, ele não faria ninguém sofrer.
                Os minutos passaram, e ele foi retomando o controle.
                – Bom, rapazes... – Falou Dumbledore. – Arrumem-se depressa, eu estou esperando vocês lá fora.    
                Dumbledore saiu, porém não sem antes estalar os dedos novamente. A senhora Horan acordou como se não tivesse desmaiado, porém um pouco confuso por estar no sofá.
                Os cinco arrumaram suas coisas para a viagem e pegaram seus cavalos no estábulo. Niall também tinha um cavalo, o qual possuía o incrível nome “Potatoe”.
                Todos se despediram da senhora Horan, Niall obviamente com lágrimas nos olhos, e se dirigiram à frente da estalagem, onde Dumbledore os esperava com Pin e um cavalo carregando vários equipamentos.
                Quando Dumbledore os viu, acenou e logo foi dizendo:
                – Bom, meus jovens... A jornada mais perigosa de suas vidas está prestes a começar. Pin e seu cavalo Khan os acompanharão nesta viagem. Vocês podem ver aqui no lombo de Khan algumas bolsas. Todas elas carregam suprimentos que talvez sejam necessários a vocês durante a viagem.
                Todos assentiram, mostrando que prestavam muita atenção. Dumbledore continuou:
                – Se vocês observaram bem o mapa que deixei com vocês, devem ter percebido que vão ter de cruzar o mar em direção à Irlanda. Na Irlanda, vocês encontrarão um amigo meu, que vai poder ajuda-los mais do que eu. Seu nome é Gandalf. Se precisarem de algo mais, eu percebi que você, Louis, tem um pombo-correio. Mande-me então uma mensagem. Alguma pergunta?
                Todos negaram com a cabeça.
                – Ótimo. Tudo o que posso fazer, então, é desejar-lhes sorte. Ah!, já ia me esquecendo! – Dumbledore tirou o anel de poder, a primeira orcrux, de seu dedo. Com o outro dedo, fez uma corrente e colocou nela o anel como se fosse um pingente. Depois, entregou-a a Harry, que estava mais próximo. – Lembrem-se de que estão com essa orcrux, até encontrarem o objeto necessário para destruí-la. Nunca, jamais, fiquem com ela pendurada no pescoço por mais de um dia. Alternem sempre a vez de carrega-la. E não a coloquem no dedo em nenhuma ocasião. Se puserem, servirá como rastreador, informando Flack automaticamente da posição de vocês. Estamos combinados?
                Os rapazes concordaram. Todos subiram em seus cavalos e se dirigiram para a saída da cidade. Liam já estava estudando o mapa, procurando o ponto onde estava a orcrux  mais próxima.
                A última coisa que viram antes de sair da cidade foi Dumbledore parado, acenando para eles, o olhar sempre simpático.
                Quando passaram os portões do vilarejo, já não viam mais nada. Agora, eram eles por eles: Louis, Harry, Liam, Zayn, Niall, Pin, Cenoura, Kevin, Twix, Meg, Sabah, Potatoe e Khan. Estavam sós.
                Eles não faziam ideia do que os esperava: estavam partindo para muito mais do que uma simples missão.
Estavam partindo para uma guerra.

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Oi, gente! Este capítulo está curto, mas precisava dele antes dos próximos dois, que são bem mais emocionantes. Posto ainda hoje mais algum. Comentem, por favor.

Bjs

Elissa

Um comentário:

  1. GENTE!!!!
    Emocionante :)
    Tipo assim, a memoria dos pais do Niall depende de ma palavra muito nada haver, batata, mas ok, hahahhaha, nem vou comentar isso.
    Boa sorte para eles :)
    ansiosa pelo proximo

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