domingo, 28 de julho de 2013

Capítulo 27 - A Primeira Orcrux

Capítulo 27 – A Primeira Orcrux

                - Meu Deus! – A princesa Tália cochichou no ouvido da irmã. – Quem são aqueles dois deuses?!
                - Eu não sei... – Gabi cochichou de volta. –Nunca ouvi falar deles, nem dos reinos em que moram.
                As duas princesas, bonitas e elegantemente vestidas, não se comparavam, ainda, com a excelência das fardas dos dois príncipes recém-chegados. O salão inteiro estava boquiaberto e paralisado.
                Liam e Niall deram dois passos à frente, mas pararam quando perceberam como todos os encaravam.
                - E agora? – Liam falou baixinho, quase sem mexer a boca, para Niall.
                - Eu não sei... – Niall respondeu do mesmo jeito.
                A rainha, Cinderela, anfitriã e, naquele momento, casamenteira, logo pôs-se a trabalho. Aqueles jovens apresentavam muito potencial! Eram belos e, ao que tudo indicava, podres de ricos, a começar pelas suas vestes, e ainda mais pelo fato de estarem sendo acompanhados por mais três homens jovens e belos.
                Ela se apressou até eles e disse, fazendo uma reverência:
                - Altezas...
                Liam, Niall, Harry, Zayn e Louis fizeram outra reverência. Sem saber muito bem como agir, Liam pegou a mão de Cinderela, beijou-a graciosamente e disse:
                - Majestade...
                Niall fez o mesmo, logo em seguida.
                Cinderela ruborizou, e a seu lado apareceu seu marido, Rei Azul. O Rei fez uma reverência e os meninos retribuíram o gesto. Ao fim das cordialidades, Azul conduziu-os para um canto, para conversarem, enquanto o resto do palácio voltava a se concentrar na festa... Ou na fofoca sobre os príncipes.
                Liam logo falou:
                - Majestade, espero que não seja inconveniente que meus guardas pessoais circulem por aqui... Em nossos reinos, um membro da realeza não pode viajar sem escolta 24 horas por dia...
                - Oh, não há problema algum... – Respondeu o Rei.
                - Eu garanto, Majestade, que você nem perceberá a presença deles... – Falou Niall, como todos haviam combinado anteriormente. – Podem ficar tranquilos, guardas... Dispersem-se e deixem-nos ficar a sós com o rei. Não haverá perigo aqui. – Niall fingiu estar dispensando Louis, Zayn e Harry, que fizeram uma reverência e saíram de perto de todos.
                - Rapazes, desculpem a indelicadeza, mas nunca ouvi falar nos reinos de vocês... – Comentou o rei, logo depois que os “guardas” saíram.
                Liam soltou um riso falso:
                - Ah, quase ninguém ouviu... – Inventou. – São ilhas muito pequenas aqui da costa leste inglesa, elas nunca são mapeadas. Eu e Ni... digo, Harvey, somos de ilhas vizinhas, por isso viemos juntos.
                - Exato... – Continuou Niall, trabalhando para falar como pensava que um príncipe deveria falar. – São ilhas pequenas, porém prósperas, Majestade. – Ele estava muito nervoso por estar ment  indo a um rei. – Temos muitas riquezas minerais em Irlanterra e Farmland.
                - Hummm... Mesmo assim, nunca ouvi falar de nenhum monarca ter tido qualquer contato com um monarca de uma dessas terras... Nem me lembro de ter enviado convite a voc...
                - Perdão, Majestade... – Interrompeu Liam, sem saber se estaria ofendendo ao rei, mas receoso de continuar inventando mentiras e se enrolar nelas – Antes de continuarmos essa conversa, gostaria de encontrar a aniversariante, para deseja-la um feliz aniversário.
                O rei pareceu surpreso. Ninguém ali tinha se importado em procurar a princesa Gabriela para lhe desejar parabéns. Todos esperavam que ela os cumprimentassem, e só então dar-lhe-iam os parabéns.
                O rei ainda estava surpreso quando conduziu Liam e Niall até Gabi e Tália, que estavam sempre juntas, para variar.
                - Meninas, os príncipes Harvey e Leeroy gostariam de conhecê-las. Rapazes, estas são Gabriella, a aniversariante – e Azul indicou Gabriela com a cabeça. – e Tália, minha filha mais nova.
                Elas se viraram ao ouvir a vós do pai, e, logo em seguida, pararam estonteadas. Meu Deus, eles eram maravilhosos!
                Gabi corou quando Liam beijou sua mão e, olhando em seus olhos, desejou-lhe feliz aniversário. Tália fez o mesmo enquanto Niall beijava sua mão. Quando ele levantou os olhos para ela e sorriu, ela teve que segurar as pernas, para não cair.
                O salão concentrava de novo os olhos neles. Niall falou:
                - Tem duas filhas muito belas, Majestade.
                - Obrigado. – Azul ficou todo orgulhoso. Aproveitando a deixa, resolve fazer um agrado para as filhas. – Por que não conversam um pouco, hã? Eu preciso falar com minha esposa um momento, com licença. – E saiu, deixando “Harvey” e “Leeroy” a sós com as princesas. Já era por volta das oito e meia da noite.
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                - Harry, me dá isto aqui! Estamos procurando por esses corredores há pelo menos uma hora, e você não está nos guiando direito! – Disse Louis, arrancando de Harry o medalhão com a pedra.
                - Não é culpa minha se estamos tendo de desviar os corredores por causa de guardas.
                - Shhhhh! – Repreendeu Zayn. – Falem baixo. Se algum guarda estiver aqui por esses corredores, estaremos perdidos!
                Os três haviam adentrado a parte mais restrita do castelo, e estavam virando muitos e muitos corredores atrás da orcrux, mas parecia não estarem chegando a lugar nenhum. De vez em quando, encontravam guardas pelos corredores, e tinham de desviar o caminho.
                Louis pegou o medalhão de Harry e andou até a ponta direita do corredor. A luz da pedra enfraqueceu um pouco. Aquilo significava que deveriam ir para a esquerda.
                E assim eles fizeram, se guiando pelos corredores várias e várias vezes, até que a luz da pedra estava tão forte, que quase não piscava mais.
                - Devemos estar perto... – Comentou Zayn.
                - Acha que está em algum corredor? – Harry sugeriu.
                - Não... – Louis discordou. – Os corredores quase não têm objetos. Acho que está guardado em alguma sala protegida.
                - Por que acha isso? – Quis saber Zayn.
                - Se eu fosse Flack, escolheria um objeto que ninguém jamais imaginaria que pudesse ser uma orcrux, mas também escolheria algo que ficasse bem guardado...
                - Tipo... Algo que estivesse bem guardado, daquele jeito? – Zayn sussurrou, apontando para uma porta a direita deles. Os três haviam chegado ao fim de um corredor e, à direita do corredor seguinte, havia uma porta dupla, guardada por dois guardas que conversavam alto. Era para lá que Zayn apontava.
                Louis balançou a cabeça afirmativamente.
                - Parece que sim. – Ele disse. O brilho da orcrux estava MUITO forte.
- O que será que tem naquela sala? – Era Harry.
                - Não sei, mas algo me diz que há uma grande chance de encontrarmos a orcrux lá. – Falou Louis.
                - E como vamos fazer pra entrar? – Questionou Harry novamente, mas, antes que Louis sequer pudesse pensar em uma resposta, Zayn tirou um pequeno e finíssimo cano de bambu de uma de suas botas, e assoprou o objeto duas vezes. Em dois segundos, os dois guardas estavam no chão.
                Louis e Harry ficaram embasbacados. Em resposta à expressão deles, Zayn deu de ombros e explicou:
                - Dardos com sonífero... Quê? Vocês não tem um desse?
                Louis andou até a porta, enquanto Harry ia atrás, ainda resmungando:
                - Ah, é, porque é normal as pessoas andarem por aí com dardos com sonífero guardados nas botas...
                Zayn ignorou Harry. Eles pararam, por fim, em frente à porta. Ela estava destrancada. Zayn a abriu e Harry e Louis puxaram os dois guardas para dentro do recinto. O Gato de Botas fechou a porta logo em seguida, e eles se viraram para ver o ambiente: Era um salão de porte médio, não muito largo, porém comprido.
                Louis olhou o medalhão. O brilho revelava que eles estavam mais perto do que nunca. A luz piscava muito devagar.
                - Ok... O objeto tem que estar aqui nesta sala! – Louis falou. – Só temos que testar agora...
                No entanto, testar objeto por objeto naquele lugar não seria nada fácil. Eles estavam numa espécie de museu. Louis raciocinou um pouco... Sim! Aquela deveria ser a sala do tesouro real. Simon tinha uma muito parecida em seu castelo, no reino de Cowell. Não havia janelas na sala, e pelos dois lados ela estava repleta de objetos especiais. Quatro armaduras estavam posicionadas pelo salão, duas em uma parede, duas em outra, colocadas à mesma distância umas das outras e frente a frente. Em outro trecho da parede, cinco espadas luxuosas e de diferentes tamanhos e formas estavam presas a uma altura de um metro e setenta, exibidas para todos verem.
Pela extensão do quarto, nos locais das paredes onde não haviam nada pendurado ou acoplado, retratos de nobres pairavam imponentes. Porém, havia mais um objeto, que chamava ainda mais a atenção. Era o objeto mais distante da porta, e estava posicionado exatamente no meio entre a as paredes, quase encostado no fundo da sala. Ali, brilhando à luz dos lampiões que iluminavam perfeitamente o ambiente, estavam, emoldurados por uma caixa de vidro, em cima de um altar de ouro, os sapatinhos de cristal de Cinderela.
Louis foi tomado pelo instinto:
- Só podem ser eles... – Ele disse aos companheiros, e começou a correr até o fundo da sala. Zayn e Harry foram logo atrás.
Louis ficou frente a frente com o altar, e tentou retirar a tampa de vidro que protegia os delicados acessórios. Porém, não conseguiu. Ela estava presa.
O cavaleiro então colocou o medalhão sobre a caixa. Pelo brilho que ele emitia, não havia dúvidas... Só poderiam ser os sapatos. Eles só precisavam quebrar a caixa de vidro, e aí teriam a certeza.
 Harry pegou sua espada, pronto para acertar o vidro com o punho da arma, e quebra-lo. No entanto, quando ia fazer aquilo, uma coisa agarrou com força seu ombro e puxou-o para trás, acertando-o com tudo contra a parede.
Quando Louis e Zayn se viraram para ver, seus queixos caíram.
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- Ai, meu Deus, sério?! Pensei que eu fosse a única a gostar de plantas! – Gabi conversava com Liam, animada.
- Que nada! Eu adoro plantar, tudo o que você puder imaginar. O que eu planto, nasce!
- Uau! Mas você não tem jardineiros pra fazer isso no reino?
Foi uma pergunta inocente, mas lembrou Liam que, naquele momento, ele estava disfarçado de príncipe.
Liam e Gabi estavam tão envolvidos um com o outro, que, por um momento, ele até se esquecera de que estava falando com uma princesa. O mesmo acontecia com Niall e Tália.
- Poxa... – Ela disse. – Parece que minha irmã e seu amigo Leeroy estão se divertindo muito, não é mesmo?
- Com certeza! – Respondeu Niall. – Liam é muito gentil, e sua irmã é adorável. – Ele sorriu.
Tália enrubesceu novamente diante do sorriso, e desviou do de olhar de Niall. Aqueles olhos azuis eram penetrantes demais para ela.
- Pelo menos... – Ela retomou a conversa, com medo de que seu silêncio constrangesse o “príncipe”. – Ele não está falando com os peitos dela... Ou encontrando nela defeitos que não existem.
Niall riu sarcasticamente.
- Que foi? – Perguntou Tália, estranhando a atitude do loiro.
- Ah, nada... – ele voltou a si, lembrando-se de onde estava e de quem fingia que era. – É só que... É típico dessa gente sabe? Sempre esnobes, avaliando seu modo de vestir, seu modo de agir, e te julgando pelas aparências. Essa gente só pensa em ostentação... Parecem incapazes de amar alguém se seus olhos não transbordarem exuberância com a visão.
- Uau! – Tália disse, encantada. – Isso é forte! É o primeiro nobre que eu vejo pensar como eu. Seria capaz de amar uma plebeia, por mais miserável que ela fosse, Príncipe Harvey, e casar-se com ela a qualquer custo?
Niall fixou novamente seus olhos nela. Eles estavam brilhantes.
- Sim, eu seria capaz. E a amaria com todas as minhas forças, porque sou uma pessoa que ama com o coração, e não com os olhos. – Tália quase desmaiou de paixão naquele momento, porém conteve-se, e sorriu.
A princesa sorriu tão maravilhosamente, que dessa vez foi Niall quem ficou de pernas bambas. Ela era muito bonita, e muito inteligente. Apesar de ser nobre, ela era diferente do resto daquele salão, e Niall via isso em seu porte, em seu olhar.
O mesmo acontecia com Liam e Gabi. Eles agora estavam parados, apenas admirando um ao outro. Tinham tanto em comum! E Gabi era como a irmã. Era princesa, mas não era esnobe. Teve uma conversa fascinante com Liam sobre serventia no palácio, e ficou maravilhada com as ideias dele.
Em certo ponto, Cinderela e aproximou, com um sorriso falso no rosto:
- Filhas... haha... – Ela puxou as duas, interrompendo suas conversas com os rapazes. – Vocês não acham que deveriam conversar com outras pessoas de vez em quando... Tem gente aqui querendo falar com vocês... Muitos estão comentando sobre a antipatia das duas...
                As princesas se despediram dos dois, a contragosto, e foram levadas pela mãe. Liam e Niall olharam um para o outro, desolados.
                Eles queriam que elas voltassem, mas elas se embrenharam pela multidão até desaparecerem da vista de todos.
                No entanto, mais ou menos uma hora depois, o rei Azul anunciou, de repente, de seu trono, em alto e bom som:
                - Agora é o momento de minha filha Gabriela dançar com um cavalheiro deste salão e, a pedido dela, sua irmã Tália também a acompanhará na dança. Por favor, deixem o espaço central do salão livre.
                E assim se fez. Um grande espaço circular foi aberto no centro do salão.
                - Por favor, recebam agora minhas filhas, as princesas Gabriella e Tália! – E, de repente, elas surgiram. Haviam trocado de roupa, e estavam mais elegantes que nunca. O rei prosseguiu – Os que quiserem ser os primeiros a dançar com estas adoráveis damas, por favor, apresentem-se no centro do salão.
                Não houve como alguém reagir. Antes que o rei terminasse a frase, Niall e Liam, ou Harvey e Leeroy, já haviam corrido até onde as princesas estavam. Eles as reverenciaram, beijaram suas mãos, e as puxaram para dançar.
                Olhares invejosos, fofoqueiros, admirados e curiosos pairavam sobre os casais. As perguntas e exclamações eram:
                “Mas de onde eles são, exatamente?”
                “Já ouviu falar em Irlanterra e Farmland?”
                “Leeroy... Que nome estranho.”
                “Mas isso não é justo! Elas não me deixaram nem chegar perto deles mamãe.”
                “Hunf... Só podem ser gays.”
                “Interesseiros do caramba... Nem tentam esconder que buscam as vantagens de uma casamento”.
                Entretanto, havia uma mulher com uma pergunta diferente das demais:
                - Com quem elas estão dançando?
                - Com dois belos príncipes, um tal de Harvey e o outro, Leeroy. Não está vendo? –Respondeu uma velha senhora.
                A mulher que fez a pergunta esfregou os olhos, mas não adiantou nada. À sua frente ela só via as duas princesas, dançando, mas....
                Não importava o que fizesse. Ela não conseguia enxergar os dois acompanhantes das jovens, ao contrário do resto do salão.

                Ela não conseguia... ver...








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Oi! Td bem pessoal? O que estão achando? Quais são suas expectativas?
Continuo com três comentários, ok?

Bjs

Elissa

4 comentários:

  1. Essa mulher é cega? e... ahhhh, ela é malvada, ai nao consegue ver pq o cha ainda esta em efeito neles, nussa, meo deus, como assim? é a Flack? fodeo, (erros propositais)
    continuaaa

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  2. Pode posta de novo! to amando a sua fic! to ficando viciada nela!

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  3. CONTINUA ELISSA DO CÉU! É UMA ORDEM GO GO GO PELO AMOR Q TU TEM PELO HAROLDO GO GO GO.... e pelo Bob... GO GO GO

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