domingo, 5 de janeiro de 2014

Capítulo 48 - O Desespero de Caroline

Capítulo 48 – O Desespero de Caroline

                - Ok, pessoal, já reviramos esta ilha inteira! Não tem orcrux nenhuma aqui! – Falou Liam, meio irritado.
                - Mas então onde pode estar a orcrux? O mapa aponta esta região, e, segundo Jack, esta é a única ilha que existe por aqui! Só pode estar aqui! – Disse Louis, nervoso. – Se não estiver, só pode estar... – Ele travou, desesperando-se pela possibilidade de a orcrux estar...
                - Embaixo d’água? – Niall completou.
                Zayn, Taylor e Pin também estavam preocupados com aquela hipótese. Se a orcrux estivesse submersa em algum lugar das profundezas, eles jamais conseguiriam destruí-la!
                - Pessoal, procurem novamente! Tem de estar em algum lugar! – Louis agitou a turma novamente.
                Harry estava com Jack e Mr. Gibbs no navio, para vigiar os dois piratas e garantir que eles não abandonassem os outros na ilha. Especialmente agora que Logan, que o ameaça, havia morrido. As comitivas dos príncipes também estavam no navio vigiando, mas haviam se dissipado pelos andares inferiores do navio, por algum motivo.
                Harry debruçou-se na amurada e observou as águas límpidas. O navio estava a uns seis metros da ilha. Os rapazes já estavam lá há pelo menos uma hora. Porque demoravam tanto para achar uma orcrux em uma ilha tão pequena?
                Concentrado em seus pensamentos, Harry não ouviu a conversa entre Jack e Mr. Gibbs, próximos do timão do navio.
                - Mr. Gibbs... – Disse Jack. – Eu já estou cansado de servir a estes nobres metidinhos, e você?
                - Na verdade, eu os acho bem legais, Jack.
                - Capitão!
                - Ah, sim, desculpe... Capitão... Mas, o que quer dizer com estar cansado de servi-los?
                - Estou querendo dizer que nós vamos nos livrar daquele ali – disse Jack apontando para Harry – e fugir antes que os outros voltem ao navio.
                - E quanto aos outros?
                - Lembra-se do rum que eu ofereci a eles há meia hora, lá embaixo?
                - Sim...
                - Sonífero...
                Gibbs compreendeu. Enquanto os outros desceram para tomar algumas “revigorantes” goladas do rum que Jack oferecera, Harry ficara para vigiar, esperando que eles logo retornassem e ele mesmo fosse beber a sua dose. Bem... Eles não iam voltar.
                - Então, Mr. Gibss, vamos atacar o garoto e, depois que fugirmos, jogar os outros no mar antes que acordem.
                - Mas...! – tentou protestar Gibbs.
                - Sem mas! Eu sou o capitão aqui e eu dou as ordens!
                Mr. Gibbs suspirou, falando com uma voz cansada:
                - E quando nós vamos fazer isso?
                Jack esboçou um pequeno sorriso.
                - Agora.
....
                Um grito ressoou pelo ar, fazendo com que todas as cabeças na ilha se voltassem para a direção do Pérola Negra.
                - Harry! – Louis exclamou.
                - Jack e Gibbs devem tê-lo atacado! – Liam desesperou-se.
                - Não deveríamos tê-lo deixado sozinho com eles! – Pin disse, exaltado.
                - Vamos! Corram para o barco! – Foi Taylor quem deu a ordem.
Zayn foi o primeiro a chegar ao bote que os levara até a ilha e o empurrou para dentro da água. O resto chegou e foi pulando na pequena embarcação, pegando os remos e rapidamente guiando o bote para o Pérola Negra.
Em cinco minutos eles estavam subindo as cordas laterais rumo ao convés do Pérola. Louis havia achado algo muito estranho: eles tinham suposto que Harry fora atacado por Jack e Mr. Gibbs para que estes pudessem fugir com o navio. Entretanto, o Pérola não tinha saído do lugar nos cinco minutos que eles levaram para chegar até ele. Então, se não era uma tentativa de fuga, o que poderia ser?
Louis e os outros logo descobriram: quando todos pisaram no convés e se depararam com aquela figura que ali estava, nenhum pôde conter algum tipo de exclamação ou manifestação sonora. Pois ali, como quem havia voltado dos mortos, estava Logan. Príncipe Logan Lerman, de Olimpiana. Vivo.
- Oi, gente... – Disse o príncipe, meio encabulado.
....
- Você está dizendo que você é filho de Poseidon, o deus dos mares da mitologia grega? – Perguntou Louis, meio cético.
- E meio-irmão de Tritão, o semi-deus que controla o tridente? – Zayn deu continuidade à pergunta.
- E que você é tio de sereias? – Era Harry. – E que existem sereias negras e sereias comuns?
- E o tridente do seu irmão é a orcrux que estamos procurando? – Niall.
- E ele está na toca do... Kraken?
- Sim, sim, sim, sim e sim. – Logan disse, balançando a cabeça.
Percebendo que ninguém acreditava, ele tentou argumentar um pouco.
- Louis – Ele olhou profundamente nos olhos do cavaleiro. – Quando você me contou sobre a profecia e as orcruxes, eu não acreditei, no princípio. Mas olhe agora onde estamos! Você me mostrou mapas, rastreadores, e, na minha presença, uma das orcruxes foi encontrada. Por favor, acredite em mim. Afinal, que outra explicação poderia explicar a minha sobrevivência?
Louis mordeu os lábios. Logan tinha razão. Era difícil de acreditar, mas Louis ultimamente só lidava com coisas difíceis de acreditar. Suspirou e prosseguiu:
- Então está dizendo que você é o único que pode destruir a magia do tridente?
- Já lhes disse todos os motivos para o ser.
Louis assentiu.
- Então, eu lhe confio esta terrível tarefa. – Louis não conseguia sorrir ao pensar que Logan teria de enfrentar o lendário Kraken. E sozinho.
- Não se preocupe, eu não vou falhar. Sei que não é apenas Eleanor e Atlântida que estão em jogo nessa corrida. O mundo precisa de nós, Louis. Vocês devem seguir caminho até a Irlanda e destruir o que falta. Quando encontrarem Flack, eu já terei destruído a orcrux do tridente.
Ouvindo aquilo, Louis lembrou-se de algo. Ele fez um sinal para que Logan esperasse. Os outros, que estavam em volta, não entenderam a reação do cavaleiro até que este voltasse. Louis trazia em sua mão um frasco cheio e outro vazio. O líquido contido no frasco cheio era aquele dado pelo estranho duende a Mulan, mas que todos pensaram ter sido enviado por Dumbledore. Louis despejou um pouco do líquido no frasco vazio e o entregou a Logan.
- Para que você consiga destruir o feitiço.
Logan sorriu quando Louis lhe explicou o poder do líquido. Ele agradeceu a todos e despediu-se de sua comitiva:
- Meus nobres defensores, eu lhes deixo agora livres. Estão livres para irem embora, se quiserem, ou para prosseguir viagem com Louis, Taylor e os outros. Se algum de vocês por acaso retornar, avise minha mãe que eu encontrei o meu pai, por favor, mas não contem nada sobre o Kraken. Adeus.
Ele acenou e apoiou um pé na amurada, pronto para pular.
- Boa sorte, amigo. – Louis pronunciou baixinho quando o príncipe pulou para a imensidão do mar.
...
Caroline sentiu uma sensação muito estranha. Algo como um pressentimento ruim. Um presságio.
...
Louis finalmente pisou em terra firme. Finalmente, estava na Irlanda. Com a velocidade inacreditável do Pérola, estava começando a anoitecer quando eles chegaram ao novo país.
Harry jogou-se no chão do cais e pôs-se a beijá-lo, aliviado por sair do navio.
Louis encarou o Sol se pondo atrás de grandes montanhas ao longe. Atrás dele, o navio de Jack se preparava para retornar com dois homens de Logan. Os outros haviam ficado.
“Agora é apenas questão de tempo.”, pensou.
...
- Espelho, decerto os meus queridos inimigos já foram mortos em minha emboscada, não é mesmo? – Perguntou Caroline, receosa pelo pressentimento ruim que tivera. Ela tinha tanta certeza de que suas amigas sereias negras acabariam com todos que nem se preocupara em perguntar pelas suas mortes anteriormente. Ela deveria já ter se livrado de pelo menos três das quatro ameaças.
- Vossa Malvadeza, receio que você não vá querer que eu responda a sua pergunta.
- O QUÊ?! – Ela subitamente compreendeu.
- É difícil dizer... Alguns deles estão retornando. Outros ainda estão juntos. E há um grupo separado mais à frente. Mas, lamentavelmente para Vossa Malvadeza... Estão aqui. Na Irlanda.
Caroline jogou uma escova de cabelos em espelho, o que fez com que o canto superior direito de sua superfície trincasse um pouco.
- Ei, calma lá! – Espelho disse, irritado com a agressão desnecessária.
- Calma lá nada! Eu quero que mande a princesa ser transportada para a minha sala de tortura imediatamente! IMEDIATAMENTE! – A bruxa disse, dirigindo-se à porta de seu quarto, abrindo-a e, após sair, batendo-a com força.
Espelho engoliu em seco. Ele era obrigado a dar as ordens, pois Caroline estaria esperando a pobre princesa na sala de tortura. Ele não queria nem pensar o que poderia acontecer a ela.
...
Eleanor gritou mais uma vez quando a bruxa lhe jogou uma magia de tortura. Ele se contorceu pelo chão, indefesa.
- VAMOS! – bradava Caroline. – DIGA O NOME DELE! DIGA O NOME DAQUELE QUE AMA!
Caroline estava desesperada. Ela não pretendia que seu assassino chegasse tão longe. Por isso, estava em um tentativa louca de fazer com que Eleanor revelasse de uma vez o nome de seu infeliz amado, para que Flack pudesse concentrar todas as forças para destruí-lo, ao invés de procurar mata-lo às escuras.
Eleanor berrava de dor. Seus gritos podiam ser ouvidos por alguns metros de distância, ecoando pelas pedras do castelo. Mas ela não falara o nome dele. E nem pretendia falar.
Eleanor estava convicta de que Louis estava atrás dela. A ideia de que ele tivesse morrido já passara por sua cabeça, mas ela não iria arriscar. Se Louis estivesse ainda vivo, ela não entregaria o nome dele de mão beijada.
- VADIA DESPREZÍVEL! – Flack fez um movimento com as mãos e jogou fortemente Eleanor contra uma parede. O estalido de uma costela se partindo pôde ser ouvido.
- AHHHHHHHHH! – berrou a princesa. Ela chorava alto e desesperadamente. Como desejava que aquilo acabasse! Estranhas e horrendas criaturas nojentas, conjurações de Caroline, já haviam puxado seus membros e chicoteado-a da cabeça aos pés antes que a bruxa chegasse à sala. E depois da entrada da maldita Eleanor fora torturada de dentro para fora com magia e jogada contra uma parede. Mas ela não iria se render. Ela não podia arriscar o destino do mundo.
Caroline fez mais uma vez uma magia de tortura. Eleanor novamente contorceu-se, gritando. Era angustiante ver àquilo. Poderia levar qualquer um à loucura.
Além da tortura interna, os movimentos de contorção tornavam-se dolorosos devido à costela fraturada. Eleanor já não aguentava mais. Ela sangrava de todos os lados e estava fraca como um doente moribundo.
- POR FAVOR! PARE, POR FAVOR! – Ela emitiu entre os gritos de dor.
Caroline parou com a tortura e se aproximou dela, o barulho de seus sapatos ecoando na pedra do chão e parecendo alto demais para a princesa estatelada.
Quando Flack ficou a meio metro dela, fez um movimento com a mão e o corpo da princesa se ergueu. A jovem estava muito pálida, devido à perda de sangue. Flack ordenou que Eleanor olhasse para ela.
- Minha queridinha... Se queria que eu parasse, era só ter pedido antes... – Ela sorriu falsamente, fazendo uma voz meio estúpida. – Só precisa me dizer o nome do felizardo que ganhou seu coração...
Eleanor estava com o rosto inchado e cheio de cortes, e mexer qualquer parte dele doía. Mas ela precisava fazer aquilo.
Eleanor abriu a boca, mas não para falar.
Quando o cuspe acertou o rosto de Caroline, a bruxa, possessa, tacou a princesa contra a parede novamente. O estrondo dos ossos de Eleanor se chocando contra a pedra fria e dura retumbaram na sala de tortura mais uma infeliz vez.
Flack virou-se de costas e saiu andando para fora da sala. Ela não sabia por que mantivera a princesa viva até aquele momento. “Burrice”, pensou. Não importava. A hora de Eleanor havia chegado. Não havia mais utilidade nenhuma para a tola princesa naquele castelo.
- Matem-na! – Ordenou a bruxa às suas conjurações, sem olhar para a princesa caída atrás de si.
As conjurações grotescas começaram a se aproximar da princesa. Seus desejos eram comê-la. Agora que sua mestra havia deixado, não restava escapatória para Eleanor.
Caroline estava quase saindo da sala de tortura quando parou. Uma ideia surgira em sua mente. Um ideia muito boa. Uma ideia maquiavélica!
- PAREM! – Ela ordenou às suas conjurações monstrengas, que já estavam quase cravando os dentes na carne cheia do convidativo sangue da princesa.
As criaturas, a contragosto, pararam. Caroline voltou para perto da princesa e ajoelhou-se ao lado de seu corpo.
Eleanor estava fraca e tonta demais para sentir medo, tanto das criaturas quando de Caroline. Tampouco tinha forças para reagir. Estava tonta. Tudo girava e escurecia a sua volta. A última coisa que ela pôde ouvir antes de perder a consciência foi a ameaçadora voz da bruxa.
“- Acho que ainda tenho uma boa utilidade para você...”.


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Ok, eu sei que está uma droga, mas continuo com cinco comentários, ok?
Alguém tem alguma ideia do que Caroline vai fazer?
Bjs

Elissa

8 comentários:

  1. Droga? Droga é o clipe Adore You da Miley! Isso ta perfeito!!!!! CONTINUAAAA

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  2. Gente, eu tinha certeza que Eleanor iria morrer agora hahha
    Eu acho que Caroline vai fazer cópias de Eleanor para enganar os príncipes. Dai ela vai chamar uma gangue de esquilos zombies para devorar o cérebro do Pe Lanza ( não gosto dele ). Dai do além o príncipe Logan surge de uma privada e a Taylor chega do além com as outras duas princesas, dai a Caroline não sabe mais qual é a princesa certa e um esquilo zombie se revolta com a Caroline e vai para o lado do Louis.
    E eles fazem uma pausa para comer paçoca, paçoca com lasanha e churros.

    Escrevi tudo isso pelo celular, s virgula e sem sentindo. Viajei demais? Hahahhaahhaah sorry

    Continua logo :)

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    1. Claro q ñ kkkkkkkkkkkkkkkkk
      Tbm acho q isso devia acontecer e depois ele corre ao encontro do Harry e da um cupcake pra ele mas quando o Harry for comer ele ñ deixar pra ele não ser canibal ai a Caroline fica confusa com tanta bagunça morre e fim. kkkkkkkkkkkkkkkkk
      Mentira eu ñ quero que a historia acabe. '-'
      Continuaaaaaaa <3

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    2. kkkkk Gostei do seu final, especialmente dos esquilos zumbis. Bem criativo. Mas, infelizmente, tenho que dizer que não é bem isso que vai acontecer kkkkkk

      Bjs

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  3. Tadinha da El's!
    vc tem q continua

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  4. Elissa vc conhece alguém que sabe fazer trailers de fic? Se não, tudo bem.

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    1. Olha, eu sei fazer trailers, mas demoro um pouco pra fazer, e tenho alguns na fila. Vc tá precisando fazer um?

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