terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Capítulo 49 - Cupcakes

Capítulo 49 – Cupcakes

- Ok, pessoal, agora que chegamos aqui, por onde começamos? – Perguntou Niall.
- Bem, nós precisamos encontrar alguém... Qual era mesmo o nome dele? – Louis tentou se recordar das instruções de Dumbledore.
- Gandalf. – Disse Pin.
- Saúde. – Respondeu Harry.
- Não! – Pin franziu as sobrancelhas. – Nós precisamos encontrar Gandalf, o mago amigo de Dumbledore.
- Ahhhhnnnn... – Harry respondeu, coçando a cabeça.
- E onde podemos encontra-lo? – Quis saber Zayn, olhando ao redor. O cais do porto irlandês estava apinhado de pessoas fazendo todo o tipo de coisas possíveis. - Há muita gente aqui.
- Dumbledore disse que não precisávamos nos preocupar. Disse que Gandalf nos encontraria. – Esclareceu o chinês outra vez.
- Sim, de fato ele estava certo. – Uma voz desconhecida de todos. As cabeças dos rapazes se viraram para encontrar um homem alto, com barba e cabelos longos e brancos, que usava um chapéu velho pontudo e atípico e segurava um cajado.
- Olá. – Disse o velho. – Sou Gandalf.
- Uau... – Liam soltou. O homem ostentava um olhar imponente, porém humilde, e em seus olhos faiscavam sabedoria e experiência, além de uma pontada de simpatia, era bem possível distinguir. Era fascinante. Ele se assemelhava em Dumbledore em alguns aspectos, entretanto, parecia muito mais jovem em aparência e muito mais vivaz em comportamento.
- Como ele nos achou? – Harry sussurrou para Niall.
- Sei lá. – Respondeu o loiro.
- Ele é um mago, gente... – Liam se intrometeu na convesa.
As bocas de todos estavam escancaradas.
Gandalf sorriu.
- Meus jovens, fechem essas bocas, por favor, senão vão entrar moscas nelas. Deixem eu adivinhar... Qual de vocês é Louis Tomlinson, o rapaz da profecia? – Gandalf apontou para Harry, que se sentiu lisonjeado por um momento – Certamente não é você. – Harry fechou a cara.
- Hunf.
- Eu sou Louis Tomlinson. – Disse Louis, se aproximando. – Sou o rapaz da profecia.
Gadalf analisou Louis intensamente. Louis estremeceu com a força do olhar do mago.
- Bem, meu jovem, deve estar muito cansado. Por que não vamos para meu pequeno chalé descansar um pouco da viagem? - Todos concordaram, inclusive Taylor, que estava presente. – Sigam-me.
Gandalf conduziu-os para mais dentro do porto. Eles eram olhados de forma estranha pelas pessoas que, apesar disso, não os incomodavam. Gandalf chegou até uma carroça conduzida por um cavalo marrom e apontou para a parte de trás dela.
- Subam rapazes. – Ao dizer “rapazes”, ele se demorou pesadamente em Pin, que retribuiu o olhar. Gandalf balançou a cabeça, ignorando o que acabara de pensar, E subiu na frente da carroça, no lugar do condutor. Louis foi o que sentou ao seu lado no “assento do passageiro”. O mago puxou as rédeas de seu cavalo e este começou a se mexer.
Como a carroça era pequena demais para todos, Taylor ordenou que seus homens arranjassem alojamento no porto. Depois ele voltaria para busca-los e informa-los dos últimos acontecimentos.
- Muito bem, Sr. Louis, quais são as novidades que me conta?
- Ahnn... Nós já destruímos duas orcruxes, estamos com uma terceira aqui “roubada” de Jack Sparrow, um amigo nosso que é meio humano, meio ser do mar, vai destruir outra delas antes que enfrentemos Flack, ainda precisamos encontrar a que está faltando, e estamos atrás de uma criatura nojenta chamada Sméagol que roubou uma das orcruxes de nós. E é isso.
- Ah, Sméagol... Essa criatura já me deu muito trabalho... – Suspirou Gandalf. – Tenho que admitir que ele tem uma força de vontade muito grande.
- Eu me esqueci de dizer que também temos de enfrentar uma bruxa chamada Taylor Swift e resgatar duas princesas sequestradas, que, assim como Eleanor, não sabemos se estão vivas.
- Meu jovem Louis, você carrega um fardo muito grande, e isto está desgastando você. Não se esqueça de que tem seus amigos para ajuda-lo.
- Eu não quero coloca-los em risco, Sr. Gandalf. Estou com eles até agora, mas não pretendo mantê-los comigo quando for enfrentar Caroline. Temo pela vida deles por uma guerra que diz respeito a mim mesmo.
- Sr. Tomlinson, entenda o que eu vou lhe dizer agora: você não vai conseguir sozinho. – As palavras retumbaram no ouvido de Louis e arrepiaram-no da nuca aos dedos dos pés, apesar da voz de Gandalf ser calma. – Essa guerra não é sua, como você diz. Ela é de todos nós, porque o mundo estará ameaçado se Flack não for detida. Quando a profecia foi lançada, você foi considerado o quinto elemento. Há mais quatro elementos que devem existir nessa jornada para que haja o equilíbrio. Perceba: Se não existisse a terra, onde você pisaria? Se não houvesse o fogo, como se aqueceria? Sem água para beber, como sobreviveria? Sem o ar, como respiraria? Como existir o amor se não existisse vida? Está vendo? Se você não os tivesse encontrado, suas chances de estar vivo seriam muito menores.
Louis estremeceu diante da força daquelas palavras. Gandalf prosseguiu:
- A questão é que nenhum destes jovens está aqui por acaso. Todos eles têm um papel fundamental nessa história. Não é só porque você foi o centro da profecia que você é o único a ter de lutar. Os outros são o que equiparam sua força à de Flack. Para que um rei seja vitorioso em uma guerra, é necessário que haja um exército que lute por ele e com ele, para que o reino seja mantido em segurança.
Louis entendeu a metáfora, fascinado com a colocação de Gandalf. Depois dessa fala, eles permaneceram em silêncio por um tempo, ouvindo as conversas na parte de trás da carroça. Não demorou muito para que pegassem uma estradinha e parassem num pequeno chalé na horda da mesma, no lado direito.
Gandalf guiou seu cavalo para a lateral da estrada. A casa se afastava apenas cinco metros de sua borda, e ele estacionou nesse espaço de separação.
Todos saíram da carroça e Gandalf os guiou até a porta. Era uma porta grande, apesar de o chalé aparentar ser pequeno. Gandalf destrancou a porta e fez sinal para que todos entrassem.
O chalé parecia bem menor por fora do que por dentro. Havia uma lareira no canto esquerdo da parede da porta, circundada por dois sofás macios que quase fechavam o espaço, isolando uma salinha. Bem em frente à porta, ficava a área da cozinha. Um pequeno fogão a lenha e uma mesa grande o suficiente para seis pessoas se sentarem confortáveis. Mais adiante, duas portas estavam fechadas. Uma era um quarto e a outra, um banheiro.
- Sintam-se em casa! – Falou Gandalf. – Estão com fome? Acho que eu tenho comida o suficiente, vejamos...
- Não se preocupe, senhor Gandalf. – Falou Pin. – Dumbledore nos providenciou comida. Nesta bolsa encantada aqui. – O chinês mostrou a bolsa que carregava.
- Ah, meu velho amigo Dumbledore... Acho que ele sabia que eu não ia ter comida para vocês. Hahaha. – Gandalf riu alto, e o som da sua risada pareceu ter feito o chão tremer ligeiramente.
- Vem cá... – Harry perguntou, curioso. – Qual é a diferença entre um mago e um bruxo?
- A diferença? Pra ser sincero, eu nem sei. – Respondeu Gandalf. – Você é um garoto bem estranho. – Acrescentou.
Harry emburrou. Por que ele era sempre atacado sem necessidade? Gandalf estava rindo por dentro. Escolhera Harry como seu saco de pancadas, só pra se divertir.
- Então, vamos degustar! – Gandalf estava animado.
Apesar da animação do mago, a refeição ocorreu bem silenciosa. Era por volta de uma hora quando eles terminaram de comer.
Estavam todos cansados da viagem. Havia um sol pálido iluminando o ambiente, e a temperatura estava agradável.
A tranquilidade do espaço convidou o sono para uma festa, e todos se sentiram bem cansados de repente. Apesar de todos os acontecimentos anteriores, Louis, assim como todos os outros, sentia seus ombros relaxarem um pouco. Como Pin e Zayn, junto com Gandalf, ele se recostou no sofá para descansar.
- Meus garotos, descansem por hora. – Disse o mago. – À noite conversaremos mais, e amanhã o trabalho de verdade começa.
Taylor sentou-se no chão perto da lareira, ao lado do sofá onde estavam Pin e Zayn. Harry e Niall estavam do lado de fora, sentados na grama do jardim de Gandalf. Apenas Liam não estava relaxado. O fazendeiro folheava o diário do bisavô de Liam e o livro sobre magia e criaturas mágicas que Dumbledore também lhe entregara quando lhe falara da profecia. Era aquilo que ele fazia quando estava desocupado. Estudava. Ali, como no diário de seu bisavô, ele confirmara as defesas mais eficazes contra bruxas. E, a cada página, criaturas malignas arrepiavam seus cabelos.
Lobisomens:
Esta é uma das criaturas das trevas mais fortes que existem. Podem ser conjuradas ou simplesmente existirem. São metade homem, metade lobo e, por isso, conseguem correr em duas ou quatro patas, como desejarem ou de acordo com a exigência da situação. São carnívoros, impiedosos e seu único instinto é matar. Impossível ser domado. Pode ser preso apenas por armadilhas fortes e resistentes, pois a força da criatura, somada a poderosas garras e dentes, destrói facilmente corda ou madeira, por exemplo. São noturnos, mas podem aparecer durante o dia, apesar de ficarem enfraquecidos neste período.
Nota: Se algum homem levar uma mordida da criatura, ele é amaldiçoado para sempre, sem possibilidade de cura, a ser um lobisomem todas as noites de lua cheia. Apenas a morte desfaz a maldição.
Não há nenhum meio de deter um lobisomem, apenas matando-o. E mesmo a sua morte requer meios especiais. Ele é extremamente sensível à prata, e mata-lo requer algum objeto do referido material atravessando seu coração.
Liam suspirou. Ele não desejava encontrar uma criatura daquelas...
...
Gandalf sentiu uma estranha sensação dentro de si. Alguma coisa não estava certa em algum lugar. Ele podia sentir as trevas se aproximando.
Silenciosamente, ele fez um feitiço que protegeu sua casa, seu jardim e sua pequena horta.
Depois, voltou a conversar com os rapazes sentados na pequena saleta.
...
Niall estava sozinho no jardim. Harry estava na parte de trás do chalé, explorando a pequena horta que Gandalf mantinha ali.
O loiro observava o céu por cima das árvores que rodeavam a casinha de Gandalf. Estava relaxado como nunca. Por um segundo, todas as suas preocupações se esvaíram. Era como se Gandalf tivesse lhe lançado um feitiço para que nunca mais tivesse de se preocupar com nada. Aquilo era bom não só para ele, mas para todos os outros. Estava os revigorando por dentro.
De repente, uma velha senhora vestida com uma túnica preta com capuz começou a atravessar o trecho da estrada em frente da casa do mago. Ela segurava uma cesta tapada com um paninho branco.
Niall observou o lento passo da senhorinha. Ela passava quase rastejante, talvez meio cambaleante. Curioso, ele acompanhou-a até que ela parou e, parecendo tonta e atordoada, caiu no chão.
Niall levantou da grama e correu até a senhora, saindo da área do jardim direto para a estrada.
- A senhora está bem?! – Ele apoio as mãos em volta da velhinha e a ajudou a se levantar.
- Oh... Oh, meu rapaz. Obrigada. – Ela disse, a voz rouca e fraca.
Niall a sustentou até que sentiu o corpo dela firme novamente.
- Meu jovem, muito, muito obrigada. – Ela olhou para ele, o rosto enrugado e o nariz pontudo. Era muito feia, e Niall sentiu calafrios, repreendendo-se logo em seguida. A mulher não tinha culpa de ser feia. – Eu fico assim às vezes. Meio tonta, por causa desse sol. – Ela riu fracamente. Se Niall não estivesse preocupado com ela, perceberia que o céu estava mais para nublado que para ensolarado. – Já estou melhor. Como posso recompensá-lo pela sua gentileza?
- Oh, não se preocupe com isso. Não quer tomar um pouco de água? O chalé não é meu, mas creio que seu proprietário não vai se incomodar em lhe ceder um pouco.
- Não! – Ela disse, meio exaltada, a voz parecendo perder a rouquidão por um segundo. – Digo, não, não é necessário, obrigada, querido. – Ela sorriu e mexeu na sua cesta. – Aceite isto como prova de minha gratidão. É tudo que posso lhe oferecer.
Da cesta, a mulher retirou um pequeno e delicado cupcake. Tinha cobertura de morango e uma cereja bem em cima. Ela colocou-o na mão de Niall.
- Eu não posso aceitar, senhora. – Ele disse, mas ela tinha desaparecido. Niall olhou por todos os lados procurando por ela, mas não a encontrou. – Que estranho...
Niall examinou o cupcake. Parecia delicioso. Ele havia acabado de comer, mas por que não uma sobremesa? Afinal, ele havia sido generosamente dado por uma simpática senhora que passava pela estrada. Que mal senhoras poderiam fazer? Que mal bolinhos podiam fazer?
Niall ergueu a mão com o bolinho e estava preparado para dar uma mordida quando...
- Niall! – Era Harry. – O que é isso?!
- Um cupcake. – Niall parou seu movimento e afastou o bolinho.
- E onde você arranjou esse cupcake?
- Uma senhora que eu acabei de ajudar na estrada me deu como forma de agradecimento.
- Ah, não, você não vai comer esse cupcake! – Harry estendeu a mão para que o loiro lhe desse o cupcake.
- Mas...
- Mas nada! Niall, sua mãe nunca te ensinou a não aceitar coisas de estranhos?
Niall suspirou. Harry estava certo. Relutante, e a contragosto, ele entregou o bolinho a Harry, dizendo:
- Sim, minha mãe me ensinou.
Harry sorriu, satisfeito:
- Mas a minha, não! – E, dizendo isso, deu uma forte mordida no cupcake que Niall acabara de deixar sobre sua mão.
- Harry! – Niall disse, sentindo-se traído pela enganação.
- Hum... – Harry mastigou outro pedaço. – Isto aqui está uma delícia!
- Seu safado! Caloteiro! Duas caras! – Niall xingou-o, bravo.
Harry começou a rir, mas em certo momento sua risada não era mais risada. Ela transformou-se gradativamente em tosse.
Niall achou que ele tivesse engasgado com o bolinho, e correu em seu socorro. Ele bateu nas costas de Harry, mas este continuou tossindo. Harry sufocava. Ele caiu de joelhos, o cupcake rolando de sua mão para a grama.
- Harry! – Niall gritou. O garoto estava pálido, e não tossia mais. Seus olhos assustados encontraram os de Niall quando ele caiu de vez no chão.
Niall largou Harry e correu para buscar o socorro de Gandalf.
...
Quando Taylor saiu da vista de Niall, ela livrou-se da aparência de velha que assumira. Gandalf protegera a casa com um feitiço poderoso, por isso ela teve de optar por outros métodos.
Bem, pelo menos um deles já deveria estar morrendo àquela altura.
Um cupcake envenenado.
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E aí pessoal, tudo bem?
Desculpe essa semana sem postar, mas é que eu estava viajando.
Bem, aposto que por essa ninguém esperava, não?
Para ser mais justa pela minha demora, vou pedir três comentários, ok?
Bjs

Elissa

4 comentários:

  1. Espere, volta e para. Ta perfeito isso.
    MEU DEUS, to in love hahaha
    continue logo, pois esse é o 3º comentário :)
    Então....
    é isso hahahahha
    um beijo e um queijo
    :)

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    Respostas
    1. E eu estou pondo mais um pra ela ir mais rapido kkkkkkkkk
      Pelo amor de Deus o que vai acontecer com o Hazza?
      isso que dá ser canibal u.u kkkkkkkk
      continua Talia <333

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