domingo, 23 de fevereiro de 2014

Capítulo 55 - Quem tem medo do lobo mau?

Capítulo 55 - Quem tem medo do lobo mau?


                - O quê?! O que são esses tais de Lobisomens?! – Niall estava desesperado pelo amigo.
                - São criaturas malignas que ninguém gostaria de encontrar. – Liam explicou.
            - Precisamos chegar até ele! – Zayn exclamou. – Ele vai morrer! – Todos olharam para Gandalf, na busca de uma solução, com exceção de Mulan, que ainda estava abraçada com Harry, este passando a mão suavemente pelos seus cabelos na tentativa de acolhê-la e acalmá-la.
            - Nós estamos de mãos atadas. – Gandalf pronunciou, abalando o coração de todos.
            - Como assim?! Tem de haver alguma coisa! O senhor tem de saber de alguma magia que ajude Louis ou que nos leve até ele! – Niall disse.
            - Lamento. Não é possível chegarmos até eles sem um portal.
            - Você não pode abrir um portal, sei lá, com magia?! – Liam.
            - Não. – Gandalf esclareceu. – Portais já são preexistentes. Não podem mais ser criados. Eles simplesmente existem e podem ser qualquer coisa ou estar em qualquer lugar. Os chamamos de mágica original e primordial.
            - Não! Tem que existir alguma maneira! – Harry afastou delicadamente Mulan, olhando nos olhos dela para ver se estava melhor. Com a mão no ombro da chinesa ele prosseguiu. – EU NÃO VOU DEIXAR MEU AMIGO MORRER! ELE NÃO PODE MORRER!
            - Sim, estou tentando pensar em algo. Se o perdermos, perderemos a salvação da humanidade!
            - Que se dane a humanidade! Eu não estou preocupado em perder o salvador do mundo e esse resto de baboseiras, EU ESTOU PREOCUPADO EM PERDER O MEU MELHOR AMIGO! ISSO IRIA DOER MAIS QUE QUALQUER APOCALIP... – Enquanto Harry falava, exasperado, ele pegou do chão o espelho que Mulan deixara cair. A imagem de Louis fugindo prosseguia, seu olhar de medo arrepiou Harry enquanto ele falava. Mas algo muito estranho aconteceu. Prestes a terminar de pronunciar a palavra “apocalipse” Harry encostou o dedo na superfície do espelho com a imagem. Mas seu dedo não tocou em nada. Na realidade, ele atravessou a superfície do objeto e desapareceu pela metade.
            Harry e os outros que o observavam levou um susto tão grande que retirou o dedo do espelho e o deixou cair novamente.
            - O que... O que aconteceu...? – Harry gaguejou.
            Todos deram um passo para trás quando Gandalf se abaixou e pegou o objeto no chão. Ele ergueu o espelho à altura de seus ombros e colocou a mão inteira lá dentro. Automaticamente, à medida que a mão de Gandalf transpassava a superfície, o espelho começou a aumentar de tamanho e, quando o braço dele desapareceu, o espelho aumentou tanto de tamanho que poderia passar facilmente o corpo de um homem por ali.
            - Gandalf... – Zayn quase sussurrou, diante da expressão absorta e perplexa – ao mesmo tempo – do mago.
            - Mas vejam só... – Disse Gandalf. A imagem de Louis ainda aparecia, ele estava longe, rodeado de árvores por todos os cantos. Gandalf retirou seu braço e sua mão do espelho, e trouxe em seus dedos uma folha de carvalho. O espelho, logo em seguida, se reduziu a seu tamanho inicial e caiu novamente no chão. – Quem poderia imaginar que esse espelho, comigo aqui há tanto tempo, poderia ser um portal?
            - Um portal? Esse espelho é um portal?! – Niall.
            - Então o que estamos esperando!? Peguem suas armas! – Harry berrou.
            Eles correram e pegaram suas espadas. Gandalf lançou um feitiço sobre elas, revestindo a todas com uma fina camada de prata. Agora estariam perfeitas para matar lobisomens.
            Gandalf pegou o espelho do chão logo em seguida.
            O portal se abriu.
            .........................................................................................................................

Louis já perdera sua espada e estava desesperado. Ele estava totalmente sem rumo, e a razão sumira de sua cabeça. Ele estava vivendo instintivamente naquele momento. O instinto da sobrevivência o impelia para frente, apesar de suas pernas dizerem “chega!”. Sua respiração era ofegante, e tudo parecia passar por ele mais devagar do que deveria.
Ele ouviu dois uivos atrás de si, e sua pernas adquiriram um novo vigor. Ele também ouviu um outro rosnado mais perto ainda, e seu corpo se inclinou.
Ele não sabia do que estava fugindo. Apenas sabia que, se não despistasse aquelas criaturas, estaria morto em pouco tempo.
De repente, o chão sob os pés do cavaleiro desapareceu e ele de queixo com o chão. Ótimo! Se não morresse, teria o osso do queixo trincado! Mas ele nem sentiu dor naquele momento. O sangue corria fervorosamente por suas veias enquanto ele se levantava e percebia que havia caído em uma pequena depressão.
Louis olhou para trás ao ouvir respirações altas e monstruosas e vários farfalhares próximos. Aturdido, porém aliviado, ele reparou que a pequena depressão fazia uma curva mais para frente e retraía-se um pouco para trás, como o formato de uma onda petrificada.
Ele se arrastou para lá apressado. No exato momento em que seu corpo ficou totalmente omitido, ele sentiu passos pesados sobre a terra à sua cabeça e viu um, dois, três corpos saltarem e continuarem a correr.
O cavaleiro respirou aliviado. Escapara por um tris. Mas não estava tudo acabado. Se as criaturas resolvessem voltar – e elas voltariam, sem dúvida – pela direção contrária, ele seria visto. Precisava escapar, mas como?
Ele saiu de seu esconderijo e seguiu perpendicularmente à rota das criaturas. Era uma decida íngreme, cheia de árvores e folhas secas no chão, que dava para uma outra área plana, porém mais coberta de árvores. Ele teria uma boa chance de fuga ali.
Fazendo o mínimo de barulho possível, os pés de Louis começaram a descer. As folhas escorregavam e era difícil encontrar apoio para os pés de uma árvore a outra. As irregularidades da terra eram seu único suporte.
Louis desceu cerca de oito metros quando escutou um uivo. Era de uma das criaturas, e ela não estava muito longe de onde ele estivera alguns instantes atrás. O cavaleiro tentou apressar o passo antes que a criatura sentisse seu cheiro e o visse, e esse, um ato de desespero, foi sua sentença de morte.
Louis escorregou. Seu corpo saiu rolando ladeira abaixo, se cortando em vários galhos caídos. Ele apenas parou de rolar quando, já fora da descida, bateu em uma árvore.
“TRACK”.
A velocidade com que caía e rolava fez com que seu encontro com o tronco da árvore fosse tão forte que Louis quebrou o próprio braço direito quando este bateu na madeira rígida da planta.
O cavaleiro soltou um terrível grito de dor e lágrimas saíram de seus olhos. Entretanto, seu braço naquele instante era o menor de seus problemas. Com a cabeça enevoada pela dor, ele tentou se erguer, segurando o braço quebrado com o outro, quando ouviu os uivos e viu as criaturas descerem o barranco.
Mas ele estava atordoado e tonto demais, como se ainda estivesse rolando pela ladeira. Seus cortes começavam a arder, e ele podia senti-los sujos pela terra e começando a infeccionar. Depois de três metros de trote, Louis tropeçou em seu próprio pé.
Caído e com os olhos fechados, ele sentiu os animais pisando no chão plano, sentiu sua aproximação e sentiu o bafo quente de um rugido quando um deles saltou para estraçalhar seu rosto.
Ele se preparou para a morte. Afinal, tudo aquilo era culpa dele. Ele saíra seus companheiros e cavara sua própria sepultura. Contudo, o que mais o flagelava naquele momento era o fato de que, selando seu destino, ele também selara o destino do mundo e, pior ainda, o destino infeliz de sua amada. Aquilo doía mais que os ferimentos.
Louis sentiu um corpo sobre o seu e abriu os olhos a ponto de ver dentes afiadíssimos dizerem olá para sua cabeça. Mas, foi apenas aí que ele percebeu que não era o corpo da criatura que estava sobre ele.
Era o corpo de Taylor, príncipe Taylor de Twilight. O príncipe segurava sua espada, fincada no meio do peito da criatura, que jazia morta com o peso sobre ele e Louis.
Taylor reuniu suas forças e, com um grito rouco, empurrou a criatura com sua espada para o lado.
O príncipe rolou para o lado de Louis e deitou de barriga para cima, arfando. Louis viu seus olhos arregalados de medo e suas mãos ligeiramente trêmulas.
O cavaleiro entendia o príncipe. Louis, por dentro, estava da mesma maneira.
Taylor voltou à tona quando ouviu os gritos de Liam, Niall, Zayn, Harry, Mulan e Gandalf. Estes lutavam com as outras duas criaturas.
Ele se levantou rapidamente e correu até onde estavam os outros. Louis, com dificuldade, ergueu seu corpo e pôde assistir ao que estava acontecendo.
Ele viu Liam caído com um enorme arranhão na barriga, protegendo o rosto enquanto Niall e Zayn seguravam a boca da criatura com um galho longo e grosso, tentando impedi-la de estraçalhar aos três.  Taylor se aproximou deles e pegou uma pedra do chão, jogando-a na cabeça da criatura. Esta, inflamando de ódio, largou o galho e os outros três e começou a se voltar para Taylor.
O príncipe saiu correndo e o lobisomem passou a persegui-lo.
Enquanto isso, Mulan, Harry e Gandalf cuidavam do outro. O mago fazia um escudo de proteção nos outros dois cada vez que a criatura tentava morder. Louis assistiu à chinesa e Harry trocarem um olhar cúmplice e fazerem um sinal para Gandalf, que também entendeu as intenções.
O mago fez um campo de força maior em volta dos dois, para que tivessem tempo de seu arrumar. Mulan pegou sua adaga e deitou-se no chão e Harry a pegou pela blusa e pela calça. Quando ele fez isso, Gandalf retirou o campo de proteção, deixando o lobisomem avançar.
Harry pegou impulso e jogou Mulan pelo chão. Ela escorregou pelas folhas mortas até entrar debaixo do corpanzil do lobisomem. Quando pôde ver os pelos sobre sua cabeça, ela ergueu sua adaga, que escorregou pela barriga da criatura da mesma maneira que sua dona escorregava nas folhas. As tripas do lobisomem caíram antes que ele no chão.
- Deu certo! – Harry gritou, indo até Mulan. Ele a ajudou a se levantar do chão e abraçou-a fortemente. – Você é incrível, garota!
Mas esse momento logo foi desfeito pelos dois. Eles viram Gandalf correr em direção a alguma coisa. Quando viram, correram também. Era Louis.
- Louis! – Harry chegou antes que Gandalf. Ele abraçou o amigo tão forte que Louis pensou que suas costelas fossem quebrar. – Você está vivo!
Harry se afastou e, antes que Louis pudesse sorrir de agradecimento, alívio e felicidade, deu-lhe um tapa na cara.
- NUNCA MAIS FAÇA ISSO, TOMLINSON!
- Harry! – Mulan gritou, chegando ao local. – O que está fazendo?! – Ela deu um chute em Harry, tirando-o do caminho.
- Ai!
- Louis! – Ela também abraçou o cavaleiro. – Louis, como está machucado! Harry! – Ela mandou. – Pegue Louis. Precisamos cuidar de seus ferimentos.
Harry obedeceu, pegando Louis em seu colo. Quando foi erguido, Louis viu Gandalf o olhando. Mas estava tão fraco, que desmaiou logo em seguida.
.......................................................................
Taylor correu pela floresta, o lobisomem na sua cola. O animal ergueu sua pata para destroçar as costas do príncipe, mas este se desviou passando por duas árvores e, ao invés de pele, lascas de madeira foram arrancadas.
O príncipe continuou correndo, até chegar a um pequeno e raso córrego. Para além da água, uma subida íngreme o aguardava, então Taylor tentou descer pelo curso do rio, mas estava muito escorregadio e ele mal conseguia andar.
O lobisomem o alcançou rapidamente e saltou sobre Taylor. O príncipe foi levado para embaixo d’água, ficando totalmente coberto. Ele abriu os olhos e ergueu o pé para evitar a mordida submarina do bicho.
Entretanto, o lobisomem afastou o pé de Taylor com sua monstruosa pata e mergulhou ainda mais para ataca-lo. Taylor se encolheu como uma bolinha quando o corpo do lobisomem o envolveu.
Eles começaram a ser arrastados pela superfície. Seguiu-se uma luta embaixo d’água, com pontapés, arranhões e golpes. Em certo ponto, Taylor levantou a cabeça para respirar, golpeando tudo em volta de si. Foi então que ele sentiu os dentes sendo cravados em seu abdome. Gritando de dor, ele abaixou a espada ao seu lado, cortando a cabeça submersa do lobisomem.
O príncipe se esgueirou para fora do rio, lutando contra a correnteza, a cabeça do lobisomem ao lado do seu corpo, com seus dentes cravados em seu abdome. Quando ele caiu no chão, suas mãos começaram a trabalhar. Taylor reuniu todas as suas forças e abriu a mandíbula do animal, gritando conforme sentia os dentes se movendo pela sua carne.
Finalmente, ele conseguiu fazer com que a boca do lobisomem se abrisse o suficiente para que os dentes saíssem de sua pele e, num movimento raivoso, jogou-a para o lado, deitando-se seu corpo totalmente para respirar.
Ele estava molhado, cansado e com dor e sabia que se não levantasse para cuidar daquele ferimento imediatamente, ele poderia infeccionar.
O que Taylor não sabia era que algo muito pior que uma infecção era o que realmente o esperava. Uma maldição, a infecção das almas. Algo que nenhum homem que já havia sido totalmente homem gostaria de ter de enfrentar. Algo que não poderia ser quebrado jamais – a não ser com a morte. E não havia como impedir esse destino. Afinal, o príncipe havia sido mordido.
Mordido por um lobisomem.
................................................................................................................
E aí gente, tudo bem?
Nossa, me desculpem por passar tanto tempo sem postar, mas eu vou explicar: uma semana doente, e uma semana de prova. Assim não dá, né? Me desculpem, de verdade.
Por isso, vou pedir apenas três comentários dessa vez, para tentar compensar o meu atraso, ok?
Mas e aí? Gostaram do cap? Vocês imaginavam uma coisa dessas?
Acho que não, né?
Quanto às sugestões, vou tentar encaixá-las de alguma forma, ok?
Bjs


Elissa

8 comentários:

  1. Meu Deus, como é que consegue pensar numa coisa dessas? Tu é um gênio! Continua!!!

    ResponderExcluir
  2. De novo, não li, mais ta PER-FECT!!!!! Continua!!!!!

    ResponderExcluir
  3. Oiiii, quanto tempo kkk li e amei o cap. Com certeza não esperava uma dessas.
    Continua

    ResponderExcluir
  4. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
    O TAYLOR VIROU LOBISOMEN!
    NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!
    PQ MDS? PQ?
    kkkkkkkk =/
    eu nunca esperei por isso.
    Continua diwa to amando =3

    ResponderExcluir
  5. Pq vc ta demorando tanto????
    Enfim, tem um selinho pra vc no meu blog ok?
    http://s-e-m-p-r-edirectioners.blogspot.com.br/p/mini-imagines_22.html

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Desculpa Debby! Falhei com vc e as outras leitoras :( Me perdoa. Vou tentar escrever mais depressa e publicar mais caps de uma vez pra conpensar

      Excluir
  6. Continua!! Esqueceu da gente??

    ResponderExcluir